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Estado de Minas POL�TICA

Economistas de Bolsonaro e Haddad trocam farpas em debate


postado em 22/10/2018 13:47

Uma discuss�o sobre princ�pios liberais virou motivo de troca de farpas em debate promovido nesta segunda-feira, 22, pela r�dio Jovem Pan entre os economistas dos dois candidatos que disputam o segundo turno da corrida � Presid�ncia da Rep�blica.

Ap�s ouvir, nas considera��es iniciais, cr�ticas tanto � estrutura tribut�ria quanto � falta de competi��o no setor banc�rio feitas pelo economista Guilherme Mello, assessor econ�mico de Fernando Haddad (PT), o assessor de Jair Bolsonaro (PSL), Carlos Alexandre da Costa, disse ter ficado feliz ao descobrir outro candidato liberal. "Fico feliz em ver outro candidato liberal conosco", comentou o economista, em declara��o que provocou aplausos da plateia.

Em resposta, Mello disse n�o ver problema em ser chamado de liberal, emendando que um verdadeiro liberal nunca defenderia a ditadura ou a tortura. O economista acrescentou ainda que o pensamento liberal historicamente defendeu os direitos humanos, bem como as minorias.

Nesse momento, Mello recebeu uma rea��o hostil da plateia, que cobrou dele uma resposta r�pida a uma pergunta sobre outro tema. "Vou responder a pergunta, mas acho importante lembrar o que � liberalismo", afirmou o economista.

As diverg�ncias entre os economistas dos presidenci�veis se deram por diferen�as nos receitu�rios de como resolver a crise fiscal e retomar o crescimento econ�mico.

O assessor de Bolsonaro defendeu uma agenda de redu��o do tamanho do Estado e privatiza��es, ao passo que o economista de Haddad sustentou que o ajuste deve ser precedido por crescimento econ�mico, cujo indutor seriam a retomada de obras p�blicas e o fortalecimento dos programas de transfer�ncia de renda.

"Depois desse gatilho, voc� discute as reformas estruturais", comentou Mello. "N�o existe ajuste bem sucedido nas contas p�blicas com estagna��o econ�mica. O crescimento facilita o ajuste", acrescentou o economista do PT, que tamb�m disse ser invi�vel a promessa de Bolsonaro de zerar o d�ficit prim�rio das contas p�blicas j� no ano que vem.


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