
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, e presidentes de tribunais regionais eleitorais de todo o Pa�s (TREs) assinaram nesta segunda-feira, 22, uma "carta � na��o brasileira" em que defendem o sistema eletr�nico de vota��o, recha�am qualquer possibilidade de a urna completar automaticamente o voto do eleitor e conclamam a sociedade brasileira para atuar em prol do respeito �s institui��es.
Rosa se reuniu na manh� desta segunda-feira com presidentes dos TREs para discutir, entre outros temas, as fake news disseminadas contra as urnas eletr�nicas, que pretendem atingir a imagem da Justi�a Eleitoral.
Na carta, a Justi�a Eleitoral - por meio da presidente do TSE e dos presidentes dos TREs - vem a p�blico reafirmar a "total integridade e confiabilidade das urnas eletr�nicas" e informar que a urna brasileira "� totalmente segura".
O documento ressalta que a urna n�o est� conectada � rede mundial de computadores, al�m de contar com oito barreiras f�sicas e mais de 30 barreiras digitais que inviabilizam ataques de hackers e invas�o cibern�tica.
A "carta � na��o brasileira" enfatiza que a Justi�a Eleitoral realiza testes e auditorias que comprovam a "transpar�ncia e absoluta confiabilidade do sistema eletr�nico" e sustenta que "n�o existe a possibilidade da urna eletr�nica completar automaticamente o voto do eleitor".
No dia 7 de outubro, quando foi realizado o primeiro turno, circulou um v�deo em que um homem aperta o n�mero "1" em uma urna eletr�nica e diz que, mesmo sem apertar o "3", aparece a foto e o nome do candidato do PT � Presid�ncia da Rep�blica, Fernando Haddad. O TRE de Minas Gerais esclareceu horas depois que a filmagem n�o mostra o teclado por completo e o v�deo passou por uma edi��o.
Al�m disso, em transmiss�o ao vivo nas redes sociais no m�s passado, o candidato do PSL � Presid�ncia da Rep�blica, Jair Bolsonaro, disse que as elei��es 2018 podem resultar em uma "fraude" por causa da aus�ncia do voto impresso.
"Essa possibilidade de fraude no segundo turno, talvez at� no primeiro, � concreta", afirmou Bolsonaro na ocasi�o, sem explicar como isso ocorreria.
Respeito
Na "carta � na��o brasileira", a Justi�a Eleitoral conclama a sociedade para atuar em prol da manuten��o do Estado Democr�tico de Direito, "com respeito �s institui��es, dentre as quais a Justi�a Eleitoral, que � a respons�vel por assegurar a legitimidade do processo eleitoral brasileiro".
"Diante do exposto, conclama-se a na��o brasileira a apoiar as diretrizes expostas na presente Carta, multiplicando esfor�os para garantir a manuten��o dos direitos duramente conquistados que asseguram a concretiza��o do processo eleitoral transparente, seguro, justo e democr�tico em cada elei��o periodicamente realizada pela Justi�a Eleitoral", finaliza o documento.