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Estado de Minas

Bolsonaro e Haddad divergem sobre Mais M�dicos e SUS

Conhe�a as propostas dos candidatos para a sa�de. O �nico ponto em comum na plataforma de ambos � a ado��o de um prontu�rio eletr�nico que permita reunir o hist�rico do paciente


postado em 23/10/2018 06:59

Candidatos Bolsonaro e Haddad divergem sobre Mais Médicos e financiamento do SUS (foto: Arquivo/Marcello Casal/Agência Brasil)
Candidatos Bolsonaro e Haddad divergem sobre Mais M�dicos e financiamento do SUS (foto: Arquivo/Marcello Casal/Ag�ncia Brasil)

Apesar de figurar como um dos problemas mais citados por brasileiros em pesquisas recentes feitas pelo Ibope e Instituto Datafolha, a sa�de parece ter perdido espa�o nas entrevistas e discursos dos presidenci�veis.

Em seu plano de governo, Jair Bolsonaro (PSL) afirma que o Sistema �nico de Sa�de (SUS) n�o precisa de mais recursos e prop�e mudan�as no Programa Mais M�dicos. J� Fernando Haddad (PT) defende maior financiamento p�blico da sa�de e o refor�o do Mais M�dicos.

O �nico ponto em comum na plataforma de ambos � a ado��o de um prontu�rio eletr�nico que permita reunir o hist�rico do paciente, incluindo consultas realizadas, medicamentos prescritos e resultados de exames.

Jair Bolsonaro (PSL)

O candidato diz que, se eleito, a sa�de ser� uma das tr�s �reas consideradas priorit�rias, acompanhada de educa��o e seguran�a. Bolsonaro avalia a situa��o atual do setor como “� beira do colapso” e diz que as a��es planejadas ter�o como foco “efici�ncia, gest�o e respeito com a vida das pessoas”. A bandeira defendida pelo partido � a de que � poss�vel fazer mais com os recursos atualmente dispon�veis.

“Abandonando qualquer quest�o ideol�gica, chega-se facilmente � conclus�o de que a popula��o brasileira deveria ter um atendimento melhor, tendo em vista o montante de recursos destinados � sa�de”, destaca o plnao de governo do candidato, dispon�vel no Tirbunal Superior Eleitoral (TSE). “Mesmo quando observamos apenas os gastos do setor p�blico, os n�meros ainda seriam compat�veis com um n�vel de bem-estar muito superior ao que vemos na rede p�blica.”

Prontu�rio Eletr�nico

O chamado Prontu�rio Eletr�nico Nacional Interligado, de acordo com o plano de governo, ser� o pilar da sa�de. A proposta � que postos, ambulat�rios e hospitais sejam informatizados com todos os dados de atendimento e que registrem o grau de satisfa��o do paciente ou respons�vel. O cadastro do paciente, segundo Bolsonaro, reduz os custos ao facilitar o atendimento futuro por outros m�dicos em diferentes unidades de sa�de, al�m de permitir cobrar maior desempenho dos gestores locais.

Credenciamento de m�dicos

O candidato tamb�m prop�e o credenciamento universal de m�dicos que, segundo ele, abriria caminho para que toda for�a de trabalho da sa�de possa ser utilizada pelo SUS, “garantindo acesso e evitando a judicializa��o”. A estrat�gia permitiria �s pessoas maior poder de escolha, compartilhando esfor�os da �rea p�blica com o setor privado. “Todo m�dico brasileiro poder� atender a qualquer plano de sa�de”, cita o documento.

Mais M�dicos e carreira de m�dico de Estado

Em rela��o ao Mais M�dicos, o plano de governo prev� que “nossos irm�os cubanos ser�o libertados” e que suas fam�lias poderiam imigrar para o Brasil desde que os profissionais sejam aprovados no Exame Nacional de Revalida��o de Diplomas M�dicos Expedidos por Institui��es de Educa��o Superior Estrangeira (Revalida). Os m�dicos cubanos, segundo o candidato, passariam a receber integralmente o valor pago pelo governo brasileiro e que, atualmente, � redirecionado, via conv�nio com a Organiza��o Pan-americana da Sa�de (Opas), para o governo de Cuba.

Bolsonaro se compromete a criar o que chama de carreira de m�dico de Estado, no intuito de atender �reas remotas e com car�ncia de profissionais – demanda antiga da classe m�dica e defendida fortemente por entidades como o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associa��o M�dica Brasileira (AMB). Agentes comunit�rios de sa�de, de acordo com o plano de governo, seriam treinados para se tornarem t�cnicos de sa�de preventiva numa tentativa de auxiliar o controle de doen�as como diabetes e hipertens�o.

Gestantes

H� ainda a previs�o de estabelecer, em programas neonatais, a visita de gestantes ao dentista, como alternativa para a redu��o de partos prematuros; e a inclus�o de profissionais de educa��o f�sica no programa Sa�de da Fam�lia no intuito de ativar as academias ao ar livre como forma de combater o sedentarismo e a obesidade.

Fernando Haddad (PT)
 
Caso seja eleito, o candidato do PT diz que ter� compromisso com o SUS e sua implanta��o total para assegurar a universaliza��o do direito � sa�de, fortalecendo a regionaliza��o e a humaniza��o do atendimento. Em seu plano de governo, Haddad cita diretrizes como aumento imediato e progressivo do financiamento da sa�de; valoriza��o dos trabalhadores; investimento no complexo econ�mico-industrial; e articula��o federativa entre munic�pios, estados e Uni�o.

“O pa�s deve aumentar progressivamente o investimento p�blico em sa�de, de modo a atingir a meta de 6% em rela��o ao PIB [Produto Interno Bruto]. Novas regras fiscais, reforma tribut�ria, retorno do Fundo Social do Pr�-Sal, dentre outras medidas, contribuir�o para a supera��o do subfinanciamento cr�nico da sa�de p�blica”, destaca o plano de governo, apresentado � Justi�a Eleitoral.

Mais M�dicos

Al�m do Mais M�dicos, programas como Sa�de da Fam�lia, Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) e Farm�cia Popular teriam, de acordo com o PT, “novamente” o apoio da Uni�o. O partido prop�e tamb�m a cria��o de uma rede de Cl�nicas de Especialidades M�dicas que articularia a aten��o b�sica com cuidados especializados para atender a demanda de consultas, exames e cirurgias de m�dia complexidade.

Em rela��o ao Mais M�dicos, citado pelo partido como “ousada iniciativa para garantir a aten��o b�sica a dezenas de milh�es de brasileiros”, Haddad defende que o programa norteie novas a��es de ordena��o da forma��o e especializa��o de profissionais de sa�de, considerado o interesse social, a organiza��o e o funcionamento do SUS.

Regionaliza��o

O candidato defende a regionaliza��o dos servi�os de sa�de que, segundo ele, deve se pautar pela gest�o da sa�de interfederativa, “racionalizando recursos financeiros e compartilhando a responsabilidade com o cuidado em sa�de”. Al�m disso, o partido prop�e explorar ao m�ximo a potencialidade econ�mica e tecnol�gica do complexo industrial da sa�de, de forma a atender as necessidades e especificidades do setor, reduzindo custos e aumentando efici�ncia.

H� ainda a previs�o de integrar servi�os b�sicos e especializados j� existentes e criar novos, al�m de qualificar o cuidado multiprofissional e ampliar a resolutividade no setor. “Ser� implantado um eficiente sistema de regula��o das filas para gerenciar o acesso a consultas, exames e procedimentos especializados, em cogest�o com estados e munic�pios”, destaca o plano de governo.

Prontu�rio eletr�nico

O candidato tamb�m se compromete a investir na implanta��o do prontu�rio eletr�nico de forma universal e no aperfei�oamento da governan�a da sa�de. A proposta � estimular a inova��o na sa�de, ampliando o uso da internet e de aplicativos na promo��o, na preven��o, no diagn�stico e na educa��o em sa�de.


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