
O futuro ministro da Defesa do governo Jair Bolsonaro, general Augusto Heleno, disse na manh� desta quarta-feira, 31, em entrevista � R�dio Eldorado, que � uma honra e uma realiza��o profissional comandar essa pasta. Alertou, contudo, s� poder� falar como titular do posto quando vir seu nome no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU).
"Tenho idade suficiente para n�o alimentar nada que n�o seja realidade ainda, prefiro que a confirma��o do meu nome seja feita no DOU", disse. Heleno afirmou que tem reuni�o nesta quarta-feira com o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e que, na pr�tica, a transi��o j� come�ou.
Na sua avalia��o, a estrutura do Minist�rio da Defesa � s�lida e foi uma das menos afetadas pelas gest�es anteriores, que classificou de "catastr�ficas". Indagado sobre uma quest�o em pauta neste pleito e ap�s o resultado da urnas, a defesa dos direitos humanos, o general disse que hoje h� uma invers�o de valores nessa quest�o e que h� muito a desejar no aspecto te�rico do combate � criminalidade.
Na sua avalia��o, talvez n�o seja necess�rio um minist�rio dos Direitos Humanos, mas uma secretaria que cuide do tema. "O assunto direitos humanos � de alta relev�ncia, se mudar estrutura n�o vai mudar sua import�ncia", emendou.
Sobre a continuidade ou n�o da interven��o federal no Rio de Janeiro, Heleno disse que a decis�o caber� ao futuro presidente Jair Bolsonaro. Mas se disse chocado em ver criminosos exibindo armamentos de guerra em zonas urbanas e debochando dos civis.
"� preciso lei pra voltar respeito �s for�as legais, a� modificaremos a atitude das for�as criminosas. Precisamos enfrentar com grandeza a crise �tica, moral, econ�mica e social e sair da beira do abismo, a economia est� ca�tica."
O general disse que j� conversou com Bolsonaro sobre a import�ncia deles serem o exemplo para o Pa�s. "Precisamos ser o exemplo, � preciso resgatar a no��o da patriotismo", finalizou.