
Jair Bolsonaro foi atacado com uma facada no abdome quando fazia campanha nas ruas de Juiz de Fora, em Minas Gerais, no dia 6 de setembro. Desde ent�o o presidenci�vel passou por duas cirurgias de emerg�ncia e n�o mais participou de debates.
“Inclusive com a recomenda��o de que, toda vez que fosse sair de casa, fizesse um vasculhamento no entorno da casa dele e jamais sa�sse com hora marcada. Ent�o, o comparecimento ao debate, que muita gente est� vinculando a um medo de sair ou de debater com o Haddad, n�o se trata disso. Ele est�, realmente, amea�ado”, explicou o general em v�deo compartilhado nas redes sociais.
De acordo com Augusto Heleno, o plano de um atentado terrorista foi comprovado por mensagens e escutas telef�nicas e tem autoria de uma organiza��o criminosa.
“E n�o � um mero tiro de ‘sniper’. � um atentado terrorista, onde tem uma organiza��o criminosa, que eu n�o vou citar o nome por motivos �bvios, envolvida. � comprovado por mensagens e escutas telef�nicas. Isso � absolutamente ver�dico. A sa�da dele, em qualquer hor�rio com hora marcada, � problem�tica”, detalhou.
Refor�o na seguran�a
A campanha de Bolsonaro refor�ou a seguran�a na casa do presidenci�vel na zona oeste do Rio com equipamentos de uso militar, como uma rede de camuflagem usada em matas instalada na �rea externa da resid�ncia, onde o candidato a presidente concede entrevistas e recebe apoiadores. Um policial militar que faz a seguran�a no im�vel do candidato disse que a tela, que simula folhagem verde e marrom, serve para reduzir o campo visual do que se passa na �rea do im�vel.
O quintal do presidenci�vel � fechado por uma cerca viva, formada por �rvores, e n�o tem muros. Os fundos d�o para uma rua interna do condom�nio de alto padr�o na Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Em encontros e entrevistas, Bolsonaro tem sido orientado a permanecer atr�s da camuflagem, sem circular pela �rea descoberta da casa, um terreno onde estaria mais exposto.
O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse que a campanha recebeu informes de intelig�ncia que recomendavam refor�ar a seguran�a na reta final da campanha, mas n�o detalhou amea�as. A escolta passou de 25 para 30 agentes da Pol�cia Federal. Durante a campanha, Bolsonaro chegou a usar colete � prova de balas, mas n�o vestia o equipamento quando levou a facada em Minas Gerais.