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Estado de Minas

'N�o vou governar em uma redoma'; confira entrevista exclusiva do EM com Zema

Empres�rio afirma que vai dispensar 'mordomias', ter um contato mais pr�ximo com o Legislativo e os servidores e que j� recebe curr�culos para selecionar secretariado


postado em 02/11/2018 06:00 / atualizado em 02/11/2018 09:47

(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)

– O senhor quer ser chamado de governador ou de Zema?

– O que voc� achar melhor.
– J� que a proposta � de um novo governo, vou cham�-lo de Zema.
– Exatamente, boa ideia. Vamos acabar com essas refer�ncias, governador � igual todo mundo, s� tem mais responsabilidade.

A come�ar pela entrevista sem protocolos, o governador eleito Romeu Zema (Novo) quer imprimir um jeito diferente de governar, mas que se espelha na sua nada nova experi�ncia como empres�rio a frente do bilion�rio Grupo Zema, rede de varejo com mais de 400 lojas em Minas. “Tenho que assumir uma empresa de 400 mil funcion�rios em 60 dias”, diz, referindo-se ao desafio de comandar o segundo estado mais populoso do Brasil, com 21 milh�es de habitantes.

Novato na pol�tica, Zema, que venceu com 71,8% dos votos, recorre sempre �s analogias com o mundo corporativo para explicar seu governo e � enf�tico ao dizer que n�o quer “mordomias”. Vai dispensar resid�ncia oficial, vai almo�ar no bandej�o da Cidade Administrativa, andar pelos pr�dios p�blicos, governar pr�ximo das pessoas, viajar em voo comercial e fazer processo seletivo para contratar secret�rios. “N�o vou governar em uma redoma”, afirma.

Quatro dias depois de vencer as elei��es, Zema anunciou que manter� apenas entre 700 e 800 das 3,9 mil nomea��es de recrutamento amplo e come�ar� a selecionar sua equipe na segunda-feira, com a ajuda de uma empresa de recursos humanos que far� o processo seletivo. A equipe de transi��o tamb�m foi anunciada ontem e conta com cinco nomes, todos ligados ao partido Novo (veja na p�gina 7).

Confira a entrevista exclusiva que o futuro governador concedeu ao Estado de Minas, numa das salas do pr�dio comercial onde tem se reunido com sua enxuta equipe de governo, no Bairro Luxemburgo, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte.

Qual ser� seu primeiro ato no governo?
Nossa grande prioridade � equacionar a quest�o financeira do estado, que est� afetando todo o funcionalismo e as prefeituras. N�s, inclusive, j� solicitamos ao Minist�rio da Fazenda, j� enviamos pessoas a Bras�lia, o Gustavo Franco (ex-presidente do Banco Central) para se encontrar um meio de renegociar a d�vida de Minas Gerais. Al�m de reduzirmos despesas, para equalizar o caixa, h� um pagamento expressivo de juros e as taxas podem ser reduzidas tamb�m. Esse � um ponto fundamental para que o estado comece a funcionar de maneira mais adequada.

Mas o governo federal tem exigido dos estados o estabelecimento de teto de gastos, o que poderia prejudicar investimentos em sa�de e educa��o...
Da forma em que est�, a situa��o s� tem se agravado. Durante 2017 e 2018, a situa��o vem s� se deteriorando. Os valores atrasados para as prefeituras n�o est�o s� atrasados, todo m�s eles aumentam um tanto. Parte do funcionalismo que recebia com 15 dias de atraso, passou a receber com 20, 25 dias. O que vamos fazer? Deixar a coisa correr e ir acumulando mais problemas? Deixar o tumor crescer? Ou tomar uma medida mais dr�stica para evitar o mal? Ent�o, n�o temos muita escolha. � uma quest�o de necessidade.

Quais as contrapartidas que v�m sendo negociadas?
N�o sabemos os termos (das contrapartidas), mas vai ser necess�rio um ajuste. Se for transcorrendo naturalmente como est�, a situa��o s� vai piorar. No ano passado, um d�ficit de R$ 8 bilh�es, este ano de R$ 12 bi, no ano que vem de R$ 16 bilh�es, depois R$ 20 bilh�es? Vamos deixar isso acontecer?

O senhor se elegeu pol�tico com o discurso de n�o ser pol�tico. Agora que se tornou um pol�tico, como tratar� essa quest�o? Vai delegar a articula��o pol�tica do seu governo a algu�m ou assumir� esse papel?
Vai precisar de uma pessoa, ainda n�o temos esse nome. Mas vou colaborar. A partir da pr�xima semana, vou conversar com todos os deputados do atual mandato da Assembleia Legislativa e do futuro. Quero conhecer todos. A minha forma de gest�o � a seguinte. Se voc� trabalha comigo, eu preciso conversar olhando nos seus olhos sobre os problemas que temos para resolver. Isso cria comprometimento. N�o � s� ler no jornal, no papel, no e-mail. Vamos falar dos problemas e dizer que eu conto com eles (deputados). Quero tamb�m conhecer os problemas deles e deixar claro que podem contar comigo ou deixar claro que o que est�o pedindo n�o teremos condi��o de atender pelos pr�ximos dois ou tr�s anos, devido � situa��o do estado. Quero ser muito transparente. Acho que esse di�logo vai construir solu��es aqui para Minas e n�s sabemos que n�o h� essa cultura. At� parece que falta um pouco de humildade a quem ocupa o cargo do Executivo de estar pr�ximo. Sempre peguei o carro na minha empresa e fui conversar com os clientes das minhas lojas, para saber os problemas. E � dessa maneira que voc� corrige. N�o � ficando numa redoma, isolado do mundo.

Como vai ocorrer a contrata��o da empresa que far� o processo seletivo para escolher o secretariado e a equipe de seu governo? Quem pagar�?
J� temos v�rias empresas que ligaram falando ‘eu fa�o isso de gra�a’, porque querem que isso d� certo. Isso n�o � uma nem duas, n�o. Foram v�rias, ligando e falando que far�o isso de gra�a.

Esse processo seletivo j� foi adotado em outros pa�ses, como o Chile...
Porque quem vai ocupar determinado cargo � porque � do partido e ajudou na campanha e n�o tem capacidade nenhuma? � como se quem ajudou a carregar sua mudan�a falar que agora tem direito de morar na sua casa. N�o tem nada a ver uma coisa com a outra. � fazer o certo. N�o � falar que o mundo corporativo � melhor ou n�o. E eu n�o tenho d�vida de campanha com ningu�m. Podem sair perguntando quem � que vai trabalhar com o Romeu que est� definido. N�o v�o encontrar um nome.

Como em toda empresa, h� tamb�m convites para que pessoas fa�am o processo seletivo. Quem o senhor convidar�? H� nomes do governo Pimentel?
O que chegou a n�s � que existem pessoas l� que querem contribuir, que fazem bom trabalho e ser�o consideradas. N�o temos nomes. S� escutei falando de gente que vai participar do processo seletivo. E tem muita gente concursada que est� l� que vai continuar tamb�m, porque a pr�pria lei determina isso. J� tenho recebido curr�culos, mas, a partir de segunda-feira, queremos ter uma empresa especializada para come�ar a estruturar. Porque vai ser uma quantidade grande, para cargos diversos. Mas, informalmente, j� est� funcionando. Estou com v�rios curr�culos que recebi por e-mail ou papel e n�s vamos passar para uma empresa especializada. E vamos divulgar: quer trabalhar? Envie para o endere�o “tal” o seu curr�culo.

Hoje, no estado, s�o 3.963 nomea��es de recrutamento amplo, num total de mais de 350 mil servidores...
V�o ficar 700 a 800 deles. O resto n�o ser� necess�rio. Tem um detalhe. Mesmo desses 700 a 800 que ficarem, talvez seja at� menos. O que vamos tentar fazer ser� pegar pessoas concursadas que j� est�o para ocupar os cargos que s�o realmente necess�rios. Talvez esses comissionados se reduzam mais ainda. Voc� tem um cargo vago na Secretaria da Fazenda, mas tem um t�cnico l� de carreira. Vai ser ele. N�s vamos dar oportunidade para quem j� est� l� e vamos evitar uma despesa adicional.

Qual ser� a efetividade em termos de economia, se for pensar num universo que n�o chega nem a 1% dos servidores?
Ainda n�o recebi os relat�rios, mas pelo que fui informado, tem sal�rios altos a� de comissionados que est�o acima da m�dia. Vamos dizer que isso represente 1,5% da despesa com pessoal, j� � um grande avan�o. Eu te diria que j� corrigimos com essa medida talvez 8%, 7% do problema do d�ficit do estado. Um doze avos, um catorze avos n�s j� corrigimos em uma facada. E se fizer isso mais 15 vezes, revendo contratos, etc., voc� j� come�a a caminhar num outro sentido. Outro ponto que quero fazer. Tem uma minifor�a a�rea dispon�vel para o Poder Executivo. N�s vamos dar uma enxugada nisso ou at� eliminar e a depender de aluguel de aeronave. Para que ter n�o sei quantos avi�es e helic�pteros � disposi��o do poder Executivo?

Mas voc� viajaria nos avi�es de carreira?
Sim. Ontem (quarta-feira) fui a S�o Paulo em um avi�o de carreira. Quem viajou por volta das 16h me viu.

Institucionalmente, n�o precisa de um aparato?
Seguran�a, sim. Desde que fui eleito, tenho andado com seguran�as porque o protocolo exige isso. Vejo que at� tem necessidade. Porque tem horas que voc� pode ser interpelado por alguma pessoa, mas tamb�m vejo que n�o preciso de um ex�rcito n�o. H� um certo exagero. Acho que � bom que o governador seja, de certa forma, for�ado, ou fa�a isso, para n�o perder contato com a realidade. Voc� ficar enclausurado, nunca poder ir a um shopping, conviver com as pessoas, � algo que o deixa um tanto quanto distante do mundo, das pessoas. Essa intera��o, sempre prezei na minha vida. Viajava para uma loja, almo�ava com os funcion�rios, � noite me reunia com eles, lanchava. Isso � muito importante. Se voc� fica s� fechado, voc� perde a oportunidade de conhecer os problemas, a realidade. Quero viajar num avi�o comum, ir ao supermercado, quero fazer as coisas comuns. Talvez vou precisar, sim, ter algu�m pr�ximo de mim.

O partido Novo nasceu a partir de um movimento de cidad�os que defendem um Estado m�nimo e a redu��o de impostos. O senhor atender� �s demandas de sua base?
Durante toda a minha campanha afirmei isso, quero um Estado menor, mais eficiente, e um Estado forte tamb�m. Hoje ele � gordo e fraco. N�o consegue resolver os problemas de sa�de. A quest�o da viol�ncia melhorou, mas est� longe do adequado. Mas, nesta atual condi��o financeira de Minas, � algo irrespons�vel voc� falar em reduzir tributos. Se, cobrando caro, as contas est�o em frangalhos, ent�o se cobrar menos vai ficar pior ainda. Mas vamos analisar se alguns aumentos de tributos, em vez de ampliar a arrecada��o, n�o causaram queda. Porque, quando come�a a majorar tributo sempre, como aconteceu em Minas, voc� come�a a perder empresas, o consumidor come�a a comprar em outros lugares. No longo prazo, com esse estado que vai ficar menor, pretendo reduzir tributos. Pode at� ser que n�o consiga diminuir o tanto que eu desejaria, mas se j� diminuir um pouco no final do meu mandato, pelo menos inverti a curva, que s� subia.

O senhor pretende que os empres�rios que estiveram junto nesta campanha integrem o governo ou at� convid�-los para uma esp�cie de conselho de not�veis?
N�o temos nenhum compromisso. Eles fizeram isso porque acreditam na causa. E, desses que contribu�ram, ningu�m deve vir para o governo. Quem ajudou o Novo, ajudou a causa, sem querer fazer uso de cargo ou coisa do g�nero. E, como temos pessoas do porte de um Salim Mattar (dono da Localiza), pessoas que t�m uma vis�o muito boa, vamos dialogar com ele e com outros. E n�o s� de gente da �rea empresarial, mas de entidades. Tenho escutado o Fl�vio Roscoe – presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). J� me reuni com ele. Quero me reunir com ele frequentemente. Uma das prioridades do meu governo � criar 150 mil empregos por ano em Minas Gerais. Para isso, vou ter que conversar com quem gera empregos e quero saber o que � que tem atrapalhado. Tive com o pessoal das ind�strias de Uberl�ndia, que tem sugest�es para dar. Vou ter um di�logo muito pr�ximo porque eles sabem melhor do que ningu�m como o nosso governo tem algemado a iniciativa privada. H� casos de mineradoras que est�o aguardando h� 10 anos uma licen�a ambiental. Quem vai fazer um projeto que vai aguardar 10 anos para ter um “OK” ou um “n�o”?

Est� em estudo por sua equipe a fus�o das secretarias de Meio Ambiente e Agricultura. No plano federal, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, tem sido muito criticado por essa proposta e j� fala em recuar. Em Minas, o senhor pode declinar dessa jun��o?
Nossa inten��o � unir porque na grande maioria dos pa�ses isso funciona bem juntos. Mas, podemos rever, caso haja alguma perda com essa uni�o. Mas essa uni�o n�o quer dizer enfraquecer um ou outro. Quer dizer que uma pessoa est� coordenando as duas �reas. Nenhuma das duas ficar� enfraquecida. A estrutura da Secretaria de Meio Ambiente ficar� intocada.

Mas em alguma medida a mesma pessoa cuidar� de �reas distintas e at� com interesses contradit�rios...
Numa empresa, j� h� interesses contradit�rios. Voc� tem o diretor financeiro e o comercial. O comercial quer colocar o maior estoque poss�vel e o financeiro o menor estoque.

Mas a� � como se o senhor transformasse o diretor comercial em diretor comercial e financeiro?
Diria que at� pode ser, mas vai continuar tendo um gerente financeiro embaixo e um gerente comercial. O di�logo, a necessidade de encontrar solu��o continua tendo de toda forma. N�o � porque � secret�rio e depois subsecret�rio que vai ser alterado. Mas isso ser� discutido na fase de transi��o e vamos fazer o que � melhor. N�o tem nada definido. Mas quero deixar claro que na Secretaria de Meio Ambiente houve melhorias nos �ltimos meses, principalmente no �ltimo ano. Fizeram inova��es importantes l�, o que demonstra que essa �rea est� indo bem. Est� sendo bem gerida e n�s n�o queremos mexer num time que est� ganhando. A estrutura l� � toda t�cnica, j� est� toda montada. N�o significa que todos ficar�o l�, mas queremos que esse time que tem jogado bem continue fazendo o melhor. S�o todas pessoas concursadas. N�o vai afetar em nada esse trabalho que eles est�o fazendo.

Em rela��o ao sal�rio do funcionalismo, o senhor assinou um compromisso de que s� vai receber, assim como seu secretariado, quando todos os servidores j� tiverem recebido. Acha que os secret�rios aceitar�o?
Tivemos diversos contatos de pessoas que falaram ‘conte comigo’, j� sou conselheiro em tal empresa, tenho disponibilidade de tempo e quero contribuir. E, lembrando, o sal�rio de secret�rio de estado hoje est� longe de ser um sal�rio que o cargo representa. � um sal�rio baixo, que n�o vai fazer tanta diferen�a. Parece-me que o sal�rio de um governador hoje � R$ 10,7 mil e de secret�rio � coisa de R$ 7 mil. Pela responsabilidade, � uma coisa at� que dever� ser revista. Porque hoje se criam artif�cios para corrigir algo que est� nitidamente errado. Pega o secret�rio, p�e ele em outros lugares para poder complementar. Essas pessoas que est�o sendo consideradas s�o seniores, da minha idade para mais. Eles j� participam de conselhos, t�m reuni�es de algumas horas por m�s em grandes empresas e podem contribuir de forma bem satisfat�ria aqui com nosso governo. Lembrando que isso n�o vai acontecer para sempre, queremos corrigir rapidamente, quem sabe em um ano, dois anos e eles v�o come�ar a receber em dia? � uma medida de car�ter simb�lico para mostrar como exemplo. Est� doendo para voc�s? Para n�s, est� doendo mais.

A maior parte dos brasileiros vive de sal�rio. Assumir um governo aceitando receber sal�rios defasados e em atraso, e ainda pagar por moradia, como ser� o seu caso, que abrir� m�o do Pal�cio das Mangabeiras, isso se trata de um ato de caridade, de benevol�ncia?
O prefeito, por exemplo, n�o tem pal�cio. Vou receber sal�rio na hora em que estiver em dia. Na minha empresa, sobrevivi durante anos com o m�nimo, mas paguei todos os meus funcion�rios em dia. Vejo que n�o existe esse tipo de postura no governo. Parece que quem est� l� quer mais � saquear do que contribuir. Estou querendo mudar essa maneira que sempre existiu. N�o estou querendo ser o moralizador, o benfeitor, o populista como j� me tacharam. Quero mostrar que � poss�vel fazer diferente. Tem tanta gente que ajuda em ONGs. J� fui volunt�rio l� na minha cidade, na Funda��o Cultural, sem receber nada. S� tive dor de cabe�a, mas fiquei satisfeito. Foram os anos em que a institui��o mais melhorou o resultado, mais desenvolveu numa s�rie de projetos. A gente faz as coisas para sentir realiza��o, n�o � s� o dinheiro que conta, n�o. Quero fazer de Minas um estado melhor e mostrar para a nossa classe pol�tica que eles devem mudar o comportamento deles.

Como ser� a sua rotina? Onde vai morar? Onde vai comer?
Se l� na Cidade Administrativa tiver um bandej�o, vou comer l� com o pessoal da Cidade Administrativa no bandej�o e quero andar l� dentro. Fiquei impressionado, porque me falaram que o governador rarissimamente transita por l�. O que eu mais fiz na minha vida foi transitar junto de quem trabalha, para saber dos problemas. Em vez de algu�m ir ao meu gabinete, vou preferir ir l�. At� para saber se est� tudo limpo. J� est� decidido entre mim e o Paulo Brant (vice-governador) que vamos trabalhar na Cidade Administrativa. Devo morar numa localiza��o mais pr�xima de l� para n�o ficar tanto tempo no carro, provavelmente na Pampulha. Ainda vou ver onde, porque vai depender de a �rea de seguran�a dar um “OK”. V�o precisar aprovar essa minha casa ou apartamento, ent�o est� tudo a ser decidido. S� de helic�ptero devo economizar alguns milh�es. Hoje me parece que o atual governador vai e volta todos os dias com a aeronave. Eu vou usar dois, tr�s litros de gasolina por dia, v�o ser suficientes.

Como vai ser o relacionamento com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS)? Ele j� disse que espera receber os recursos em atraso do estado.
J� estive com ele duas vezes, gostei muito da pessoa dele. Quero me relacionar bem com ele e com os outros 852 prefeitos que t�m o mesmo problema dele, que n�o � exclusividade de Belo Horizonte. Vamos cair mais uma vez na quest�o financeira. Equacionando a quest�o da d�vida de Minas com o governo federal, quem sabe esses atrasos com as prefeituras parem de subir? Vou fazer o poss�vel para estancar a hemorragia, mas, para fazer a transfus�o de sangue de volta do que foi perdido, vamos ter que come�ar um trabalho para ter condi��o de pagar o atrasado. Mas quero ver se temos condi��o de pelo menos estancar a hemorragia.

 


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