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Estado de Minas

Reforma da Previd�ncia deve dominar o in�cio da transi��o de governo

Na semana decisiva para a troca de comando no Planalto, o presidente eleito se re�ne com Temer para oficializar trabalhos de troca de informa��es. Previd�ncia ser� um dos temas da pauta do encontro da pr�xima quarta-feira


postado em 05/11/2018 07:51

Futuro presidente participou de um culto na manhã de ontem, no Rio de Janeiro: últimos acertos para a transição (foto: José Lucena/Futura Press)
Futuro presidente participou de um culto na manh� de ontem, no Rio de Janeiro: �ltimos acertos para a transi��o (foto: Jos� Lucena/Futura Press)

O presidente eleito Jair Bolsonaro come�a a dar as cartas na rela��o do governo com o Congresso, de comum acordo com o presidente Michel Temer, que pretende oferecer ao sucessor todo apoio poss�vel nas vota��es da C�mara e do Senado. “Agora a transi��o come�ou, a iniciativa tem que ser do presidente eleito”, explica o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Bolsonaro e Temer v�o se reunir na pr�xima quarta-feira, para tratar da agenda da transi��o. Um dos principais assuntos em pauta � a vota��o da reforma da Previd�ncia. Hoje, o deputado federal �nix Lorenzoni (DEM-RS), nomeado ministro extraordin�rio do governo, deve entregar os nomes das 50 pessoas que ocupar�o os cargos tempor�rios da equipe a Padilha.

“Amanh� teremos as indica��es dos demais nomes para a equipe de transi��o, que ser�o nomeados imediatamente”, garante Padilha. A orienta��o do atual governo � realizar todo o esfor�o poss�vel para a transi��o ser bem-sucedida, com a transmiss�o de dados e informa��es sobre o funcionamento da administra��o, principalmente nos setores que n�o podem sofrer interrup��es de funcionamento. Temer tamb�m pretende dar todo o apoio que for necess�rio � aprova��o de medidas de interesse do novo governo pelo Congresso. “Um dos assuntos a serem abordados na reuni�o de quarta-feira � a Previd�ncia”, disse Padilha .

A proposta de reforma da Previd�ncia do atual governo est� pronta, foi exaustivamente negociada, mas n�o foi votada por causa das den�ncias do ex-procurador-geral da Rep�blica Rodrigo Janot contra Temer, com base na dela��o premiada do ex-presidente da JBS Joesley Batista. Para a rejei��o das den�ncias, o governo consumiu a energia que seria empregada na aprova��o da reforma. Rec�m-eleito, Bolsonaro teria legitimidade e for�a pol�tica para aprovar a reforma, que est� pronta para vota��o, antes mesmo de tomar posse, mas h� diverg�ncias na sua equipe quanto a isso.

Lorezoni, que encabe�a a equipe de transi��o, prefere deixar a aprova��o da reforma para depois da elei��o das novas Mesas da C�mara e do Senado, que j� articula, com o argumento de que a proposta de Temer apenas proporcionaria um al�vio de caixa de cinco anos, enquanto a proposta de reforma da Previd�ncia do novo governo teria um horizonte de 30 anos.

No fundo, �nix teme n�o conseguir aprov�-la no atual Congresso, que saiu muito fragilizado das urnas. Paulo Guedes, o superministro da Economia, por�m, admite fazer a reforma em duas etapas: uma agora, que facilitaria a vida da equipe econ�mica do ponto de vista fiscal, e outra quando o novo Congresso tomar posse, para resolver de vez o problema.


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