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Estado de Minas

Bancada do MDB recebeu R$ 30 mi em troca de indica��o de Antonio Andrade para vice

Propina foi paga pela JBS atrav�s de Joesley Batista e Ricardo Saud por interm�dio de Eduardo Cunha, de acordo com a Pol�cia Federal


postado em 09/11/2018 17:36 / atualizado em 09/11/2018 19:02

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Um dos argumentos usados pela Pol�cia Federal para pedir a pris�o do vice-governador Antonio Andrade (MDB) � de que a indica��o dele para ser vice na chapa do governador Fernando Pimentel (PT)| fazia parte do esquema de pagamento de propina, encabe�ado pelo deputado cassado Eduardo Cunha.

Para que o nome de Andrade fosse viabilizado, Cunha pediu aos executivos Joesley Batista e Ricardo Saud, da JBS, que repassassem R$ 30 milh�es para financiar as campanhas dos candidatos a deputado do MDB, � �poca ainda com a sigla PMDB.


“O ent�o deputado federal Eduardo Cunha, intermedi�rio da suposta empreitada criminosa, tamb�m teria pedido a Joesley Batista e Ricardo Saud a import�ncia de $ 30 milh�es , para que fossem destinados ao financiamento de campanhas de deputados estaduais e federais do PMDB, que indicariam Antonio Andrade como vice, para compor chapa da elei��o de Fernando Pimentel a governador do estado. Os referidos valores pecuni�rios teriam sido operacionalizados por L�cio Bolonha Funaro, sob orienta��o de Antonio Andrade”, argumenta a PF no pedido encaminhado � desembargadora Monica Sifuentes.


O documento est� como sigiloso, mas a reportagem teve acesso ao pedido de pris�o. O nome do governador ou de outros integrantes do MDB que concorreram � �poca n�o aparecem no pedido feito pela Pol�cia Federal.

A reportagem tentou contato com o MDB de Minas, mas ningu�m foi encontrado para comemtar


Em nota, a assessoria de Antonio Andrade afirmou que ele est� colaborando com a opera��o e assim que se inteirar de todo o teor da den�ncia vai se manifestar sobre o caso. “Haver� manifesta��o t�o logo a defesa tome conhecimento do conte�do do inqu�rito. Durante o depoimento, Ant�nio Andrade respondeu tudo o que lhe foi perguntado e colaborou com o trabalho da Pol�cia Federal”.


A Opera��o batizada de Capitu se baseou em dela��o do doleiro L�cio Bolonha Funaro – ligado ao MDB – sobre supostos pagamentos de propina a servidores p�blicos e agentes pol�ticos que atuavam direta ou indiretamente no Minist�rio da Agricultura em 2014 e 2015.


Em troca de medidas que beneficiassem a JBS foram pagos pelo menos R$ 37 milh�es em propinas. A maior parte, R$ 30 milh�es, foi paga durante a gest�o de Antonio Andrade.


Ao longo do trabalho da Pol�cia Federal, foram apurados outros crimes. Al�m da propina paga ao MDB, a JBS teria pago de R$ 2 milh�es para que o Minist�rio da Agricultura regulamentasse a exporta��o de despojos (parte de gado bovino que � consumido basicamente no mercado asi�tico) de forma a limitar a atua��o de pequenos frigor�ficos.


Outros R$ 5 milh�es foram pagos pela JBS para que o minist�rio instaurasse um ato normativo proibindo o uso no gado do antiparasit�rio ivermectina – a medida atendia a uma reclama��o de importadores norte-americanos, que se queixaram da alta concentra��o do rem�dio encontrada na carne.


“Esse grupo dependia de normatiza��es e licenciamentos do minist�rio e teria passado a pagar propina a funcion�rios do alto escal�o da pasta em troca de atos de of�cio, que proporcionariam ao grupo a elimina��o da concorr�ncia e de entraves � atividade econ�mica, possibilitando a constitui��o de um monop�lio de mercado”, informou a Pol�cia Federal.


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