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Estado de Minas

Roberto Campos Neto substituir� Ilan Goldfajn na presid�ncia do BC

Economista de 49 anos � especialista em finan�as e atualmente � executivo do banco Santander


postado em 15/11/2018 14:26 / atualizado em 15/11/2018 16:17

(foto: Wilson Dias/Agência Brasil )
(foto: Wilson Dias/Ag�ncia Brasil )

O executivo Roberto Campos Neto, atualmente diretor do Banco Santander, foi indicado pela equipe econ�mica do presidente eleito Jair Bolsonaro para presidir o Banco Central. Ele vai substituir Ilan Goldfajn que, conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo em sua edi��o desta quinta-feira, 15, j� comunicou ao futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, que n�o permaneceria por raz�es familiares e pessoais. A informa��o do nome de Campos Neto foi ratificada por fonte da equipe de transi��o do novo governo, mas ainda n�o houve uma confirma��o oficial.

A perman�ncia do economista Mansueto Almeida � frente da Secretaria do Tesouro Nacional tamb�m foi confirmada.

Roberto Campos Neto esteve no escrit�rio de transi��o montado no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) na �ltima ter�a-feira, 13, e reuniu-se com Guedes por cerca de uma hora. Saiu sem falar com a imprensa. Naquela mesma noite, um integrante da equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro, teceu muitos elogios ao economista.

Com potencial para mexer no mercado, o nome de Roberto Campos Neto, ainda deve ser apresentado por Guedes a Bolsonaro. A expectativa � que isso ocorra ainda durante o feriado, quando o movimento no mercado diminui.

Mais cedo, a assessoria do economista Paulo Guedes, futuro ministro da economia do governo de Jair Bolsonaro, informou que a escolha do nome para comandar o Banco Central estava em fase final de defini��o e, assim que confirmada, seria devidamente anunciada.

Perfil

Roberto de Oliveira Campos Neto, como o nome indica, � neto do economista Roberto Campos, ministro do Planejamento no governo do general Castelo Branco e um dos principais expoentes brasileiros do pensamento liberal na economia. O futuro presidente do BC est� no quadro de executivos do Banco Santander h� 16 anos. Atualmente � respons�vel pela Tesouraria. Campos Neto � economista e tem especializa��o em Finan�as pela Universidade da Calif�rnia, em Los Angeles, e � reconhecido por alguns no mercado por seu perfil t�cnico.

Iniciou a carreira no banco espanhol como chefe da �rea de renda fixa internacional, cargo que ocupou de 2000 a 2003. No ano seguinte, migrou para a gestora Claritas, onde ocupou a posi��o de gerente de carteiras. Em 2005, voltou ao Santander como operador e em 2006 foi chefe do setor de trading. Em 2010, passou a ser respons�vel pela �rea propriet�ria de tesouraria e formador de mercado regional e internacional.

Mansueto permanecer� no Tesouro Nacional
O secret�rio do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, permanecer� no cargo no futuro governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, confirmou uma fonte graduada da equipe de transi��o.

A perman�ncia de Mansueto na equipe econ�mica j� vinha sendo aventada. Em entrevista ao Broadcast na quarta-feira, havia dito que sua perman�ncia no cargo n�o dependia apenas dele. "O governo tem muitas pessoas especializadas, diversos PhDs", disse Mansueto, em Nova York, onde estava na quarta-feira em apresenta��o para investidores.

Especialista em finan�as p�blicas, Mansueto chegou ao governo federal com o afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff e a nomea��o de Henrique Meirelles como ministro da Fazenda. Inicialmente, foi titular da Secretaria de Acompanhamento Econ�mico do Minist�rio da Fazenda. Passou � Secretaria do Tesouro Nacional com a sa�da de Meirelles, que acabou provocando uma dan�a das cadeiras a partir da promo��o de Eduardo Guardia de secret�rio-executivo para ministro.

Transi��o

Guedes e o presidente eleito, Jair Bolsonaro, declararam em diversas ocasi�es que tinham o desejo de manter o atual presidente do BC no cargo, mas tamb�m era de conhecimento p�blico que eles chegaram a trabalhar com cinco op��es para substitu�-lo.

O que se dizia em Bras�lia � que a perman�ncia de Ilan no cargo em 2019 dependia da aprova��o do projeto de autonomia do Banco Central, atualmente em tramita��o na C�mara. O principal ponto da proposta � a defini��o de mandatos fixos para os dirigentes do BC a partir de mar�o de 2020.


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