
A campanha do candidato derrotado do PT � Presid�ncia, Fernando Haddad, declarou ter arrecadado R$ 35,3 milh�es e gasto R$ 37,5 milh�es. O saldo negativo de R$ 2,2 milh�es � apenas R$ 200 mil a menos do que o total de despesas declarado pelo candidato vencedor, Jair Bolsonaro (PSL), que registrou ter gasto R$ 2,4 milh�es e arrecadado R$ 4,3 milh�es (cerca de 12% da receita do petista).
No in�cio do m�s, o PT divulgou em suas redes sociais uma campanha de arrecada��o para cobrir o preju�zo da campanha de Haddad. "Ajude a encerrar nossas contas e fortale�a a resist�ncia", disse o partido em suas redes sociais.
O PT orientou seus militantes e eleitores de Haddad a fazerem vaquinhas virtuais e aceitarem doa��es apenas de pessoas f�sicas, como manda a lei.
N�o ser� a primeira vez que o PT vai ter de cobrir gastos de uma campanha de Haddad. Em 2016, quando perdeu a disputa pela reelei��o a prefeito de S�o Paulo, o petista gastou R$ 14,6 milh�es e arrecadou apenas R$ 6,7 milh�es. A responsabilidade pela d�vida gerou uma crise entre candidato e partido. Haddad passou meses fazendo jantares de arrecada��o para saldar a d�vida.
A maior parte dos recursos da campanha presidencial veio do diret�rio nacional do PT, respons�vel por distribuir as verbas do Fundo Eleitoral. Foram R$ 33,4 milh�es, 94% do total. A segunda fonte de arrecada��o petista foi a vaquinha digital que somou R$ 1,5 milh�o, 4% das receitas.
O maior fornecedor foi a empresa M. Romano Comunica��o, respons�vel pela produ��o dos programas de r�dio, TV e internet da campanha petista, que recebeu R$ 4,8 milh�es. O segundo maior foi a Rental Loca��o de Bens M�veis, que cobrou R$ 4,2 milh�es pelo aluguel de equipamentos para a produ��o da propaganda petista. A OMA Assessoria em Pesquisas foi o terceiro maior fornecedor de Haddad, com R$ 2,4 milh�es, equivalentes ao total de gastos declarado por Bolsonaro.