O futuro ministro da Sa�de, o deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), afirmou ter acompanho as cr�ticas feitas durante a campanha eleitoral, quando Jair Bolsonaro disse que o tratamento bucal das gr�vidas era uma importante medida para combater a mortalidade infantil. Segundo Mandetta, h� publica��es cient�ficas que indicam que a redu��o de processos inflamat�rios nas gestantes ajuda a diminuir riscos de nascimentos prematuros.
"Tem v�rias publica��es cient�ficas que (mostram que) diminuindo os processos inflamat�rios, cr�nicos na m�e, voc� diminui o risco de prematuridade. Um dos protocolos � exatamente fazer o diagn�stico na gesta��o. Voc� j� passa pela preven��o da sa�de bucal, da gengivite, da c�rie, do canal", afirmou
"Segundo ponto, foi introduzir a urocultura (exame de urina). A infec��o urin�ria da gestante muitas vezes � silenciosa e � uma das principais causas de parto prematuro. S�o duas atividades muito baratas (o exame e a preven��o bucal) perto de um prematuro. E voc� tem redu��es em 12% a 15% tomando atitudes de preven��o", acrescentou.
Pouco ap�s ter sido anunciado como o futuro ministro da pasta, Mandetta afirmou que n�o h� prioridades na sua �rea. "A gente tem na sa�de um debate muito extenso. A prioridade maior � aquela que te aflige naquele momento. Em sa�de, n�o tem como dizer que A � prioridade em rela��o a B. � um conjunto de atividades que temos de fazer."
Questionado sobre a possibilidade de fazer articula��o pol�tica no Congresso para Bolsonaro, Mandetta disse que os parlamentares sempre trabalham "com muita boa vontade" com o executivo. "Quando a gente (o executivo) � acess�vel, dialoga, nunca vi a C�mara n�o estender a m�o para pol�ticas s�rias. A gente pode colaborar muito tamb�m em dar aos parlamentares as informa��es que eles precisam."
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