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Estado de Minas POL�TICA

Nova cirurgia de Bolsonaro ser� realizada ap�s posse


postado em 24/11/2018 08:30 / atualizado em 24/11/2018 12:21

O candidato do PSL a Presidência da República, Jair Bolsonaro, falou ao vivo, pela primeira vez, após atentado(foto: Reproducao/Facebook)
O candidato do PSL a Presid�ncia da Rep�blica, Jair Bolsonaro, falou ao vivo, pela primeira vez, ap�s atentado (foto: Reproducao/Facebook)
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), passar� pela cirurgia de retirada da bolsa de colostomia somente no ano que vem, ap�s a posse, segundo boletim m�dico divulgado na tarde da sexta-feira, 23, pelo Hospital Israelita Albert Einstein, onde ele passou por exames no per�odo da manh�. A estimativa inicial dos m�dicos era de que a opera��o pudesse ser realizada j� a partir de 12 dezembro, mas o procedimento teve que ser adiado por causa de problemas detectados nos testes realizados na sexta.

Segundo informa��es do boletim, "os exames de imagem mostram inflama��o do perit�nio (membrana que envolve os �rg�os do sistema digestivo) e processo de ader�ncia entre as al�as intestinais", que ocorre quando tecidos grudam uns nos outros, podendo levar � obstru��o do fluxo intestinal.

Por causa das condi��es encontradas, a equipe m�dica anunciou que, em reuni�o multiprofissional, decidiu "postergar a realiza��o da reconstru��o do tr�nsito intestinal".

De acordo com a equipe m�dica que acompanha Bolsonaro, formada pelo cirurgi�o Ant�nio Luiz de Vasconcellos Macedo, pelo cl�nico e cardiologista Leandro Echenique e pelo diretor-superintendente do hospital, Miguel Cendoroglo, o presidente eleito "ser� reavaliado em janeiro para a defini��o do momento ideal da cirurgia".

O boletim informou ainda que, apesar dos problemas detectados, o paciente "encontra-se bem clinicamente e mant�m �tima evolu��o". Al�m dos exames de imagem, Bolsonaro passou ainda por testes laboratoriais e consultas m�dicas.

O presidente eleito chegou ao Einstein, na zona sul da capital paulista, pouco depois das 10 horas. Acompanhado da mulher, Michelle Bolsonaro, o paciente ficou na unidade por cerca de tr�s horas e meia.

Ataque

Bolsonaro carrega a bolsa de colostomia desde o dia 6 de setembro, quando foi esfaqueado num ato de campanha eleitoral na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais. O ataque causou les�es no intestino delgado e grosso, al�m de danificar uma veia da regi�o.

Foi por causa das les�es no intestino grosso que Bolsonaro teve que passar por uma colostomia, procedimento no qual parte do �rg�o � exteriorizado por meio de uma abertura feita na parede abdominal para que as fezes passem a ser coletadas em uma bolsa acoplada ao corpo do paciente.

O principal objetivo da colostomia foi isolar as �reas lesionadas da passagem de fezes, diminuindo, assim, o risco de infec��es no local.

Novo procedimento

A cirurgia para a retirada da bolsa ser� a terceira � qual o presidente eleito se submete desde o atentado em Juiz de Fora.

A primeira opera��o, feita na Santa Casa da cidade mineira no pr�prio dia do atentado, foi para reparar as les�es sofridas no ataque e controlar uma grave hemorragia decorrente dos ferimentos.

A segunda, realizada seis dias depois, j� no Hospital Albert Einstein, foi para corrigir ader�ncias nas al�as intestinais que provocaram obstru��o do tr�nsito intestinal.

O pr�ximo procedimento cir�rgico, embora mais simples do que os dois anteriores, vai levar a um corte abdominal de 25 a 30 cent�metros e demandar uma interna��o de pelo menos sete dias, segundo m�dicos ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Isso porque, em casos como esses, o abdome precisa ser reaberto para que as duas al�as do intestino cortadas sejam recosturadas. Al�m disso, o per�odo de interna��o costuma ser de uma semana para que a reintrodu��o alimentar seja feita aos poucos, at� que o funcionamento do intestino se normalize e o paciente possa ter alta.

O cuidado tamb�m � necess�rio porque, assim como em qualquer outra opera��o, a cirurgia de revers�o da colostomia n�o est� isenta de riscos. Os mais comuns em procedimentos feitos no sistema digestivo s�o infec��es, f�stulas ou obstru��es intestinais.

Depois da alta, os m�dicos ainda recomendam mais uma semana de repouso em casa para que, ent�o, o paciente retome atividades profissionais, o que deixaria Bolsonaro apto a participar de compromissos p�blicos, reuni�es e viagens cerca de duas semanas ap�s a realiza��o da opera��o. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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