
Al�m de anunciar a nova secret�ria nacional de Justi�a, o S�rgio Moro comentou sobre a extradi��o do ativista italiano Cesare Battisti, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e sancionada pelo presidente Michel Temer. Quest�es de imigra��o est�o vinculadas � pasta de Moro, que afirmou "os pa�ses t�m que cooperar contra a criminalidade". "O senhor Cesare Battisti foi condenado por homic�dios na It�lia, um pa�s com o Judici�rio forte e independente, e n�o cabe ao Brasil avaliar o m�rito ou n�o da avalia��o. O asilo que foi concedido a ele anos atr�s teve motiva��es pol�tico partid�rias. Em boa hora isso foi revisto".
Em 2009, o Conselho Nacional de Refugiados (Conare) negou um pedido de ref�gio do italiano. Mesmo assim, o ent�o ministro da Justi�a, Tarso Genro, concedeu o status de refugiado a Battisti, alegando "fundado temor de persegui��o por opini�o pol�tica". Em novembro daquele ano, o STF decidiu que o governo brasileiro poderia enviar Battisti de volta para a It�lia, desde que o presidente da Rep�blica concordasse. No entanto, no �ltimo dia de seu mandato, em 31 de dezembro de 2010, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva assinou um parecer que manteve o ativista no Brasil. Em junho do ano seguinte, ele foi solto.
Fun��o pol�tica
Sob o guarda-chuvas de S�rgio Moro no Minist�rio da Justi�a, est� uma fun��o pol�tica: orientar o presidente nas nomea��es de tribunais federais e superiores. "A ideia � sempre buscar ju�zes independentes e �ntegros, que tenham uma hist�ria consistente com a pol�tica nacional do governo. Magistrados mais duros contra o crime.
Questionado pelo Correio, o ministro negou ter informa��es sobre iniciativa do Congresso e do Judici�rio de implementar uma mudan�a nas carreiras do Minist�rio P�blico e do Judici�rio. Negou acord�o para que procuradores e ju�zes tirem licen�a, assumam cargos p�blicos (como minist�rios, por exemplo), e voltem �s carreiras no fim do mandato. "N�o conhe�o essa iniciativa, pode ser que ela existe mas n�o tenho nenhum papel nisso.