O governo de Jair Bolsonaro (PSL) promoveu altera��es nas exig�ncias para os livros que ser�o entregues nas escolas em 2020. O edital dos livros did�ticos foi alterado em 2 de janeiro e n�o traz mais, entre outras coisas, a exig�ncia para que as obras tenham refer�ncias bibliogr�ficas e a proibi��o de publicidade. Erros de revis�o e impress�o tamb�m n�o est�o mais vedados, segundo as exig�ncias do novo governo federal.
O rigor na escolha dos livros sempre foi motivo de elogio e, agora, com o novo entendimento do governo Bolsonaro, fica flexibilizado.
Outra preocupa��o, segundo o blog, � que a n�o exig�ncia de refer�ncias bibliogr�ficas abra brechas para que conte�dos que n�o sejam baseados em pesquisas sejam inseridos no material did�tico.
Tamb�m foi retirada a exig�ncia para que as ilustra��es retratem “adequadamente a diversidade �tnica da popula��o brasileira, a pluralidade social e cultural do pa�s”.
Al�m disso, suprimiu trechos como o compromisso com a agenda da n�o viol�ncia contra as mulheres, a promo��o das culturas quilombolas e dos povos do campo, temas considerados da esquerda por membros da equipe de Bolsonaro.
No ano passado, o general Al�ssio Ribeiro Souto, que integrava a equipe que elaborou as propostas de governo de Bolsonaro, j� deu indicativos de que faria mudan�as nas exig�ncias do MEC para o material did�tico.
Na �poca, ele afirmou que era “muito forte a ideia” de se fazer ampla revis�o dos curr�culos e das bibliografias usadas nas escolas para evitar que crian�as sejam expostas a ideologias e conte�do "impr�prio". Ele defendeu que professores exponham a verdade sobre o "regime de 1964", narrando, por exemplo, mortes "dos dois lados".
O MEC ainda n�o se pronunciou sobre o assunto.