A auditoria no transporte de Belo Horizonte que, segundo o prefeito Alexandre Kalil (PBH), abriu a “caixa-preta” da BH Trans ser� investigada pelo Minist�rio P�blico de Contas de Minas Gerais. O �rg�o instaurou inqu�rito civil e determinou que o prefeito seja oficiado a fornecer c�pia do procedimento licitat�rio que contratou a empresa respons�vel pelo procedimento e o relat�rio final da auditoria.
Segundo o despacho assinado pelo procurador Glaydson Soprani Massaria, os documentos pedindo a Kalil as informa��es ser�o expedidos ap�s o dia 20 de janeiro – a data foi adotada em raz�o de resolu��o do Conselho Nacional do MP, de que determina que atos externos n�o sejam praticados at� este dia. Entre os motivos para a abertura do inqu�rito, ele alegou a disparidade entre o valor da tarifa praticada e a tarifa ideal, segundo a empresa contratada.
A auditoria apontou que a passagem de �nibus em Belo Horizonte deveria custar R$ 6,35, quando o valor praticado era de R$ 4,05. Logo em seguida, a PBH acordou um reajuste, passando o valor para R$ 4,50.
A justificativa da instaura��o do inqu�rito considera que “aparentemente, segundo os valores aferidos pela empresa de consultoria, os valores praticados por tantos anos geram receita inferior aos custos, o que a priori indicaria que as empresas deveriam ter desinteresse pelo mercado diante dos altos preju�zos e n�o interesse em se manter como prestadoras dos servi�os”. O procurador alega ainda a aus�ncia da publica��o do relat�rio final da empresa Maciel Consultores.
O procurador requisitou toda a documenta��o da auditoria para aferir a legalidade dos documentos usados e os resultados. O prefeito ter� 15 dias, a partir da notifica��o, para responder aos questionamentos.
A Prefeitura de Belo Horizonte foi procurada para se manifestar e informou que ainda n�o foi notificada pelo MP de Contas.