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Estado de Minas

MP de Contas vai investigar auditoria de Kalil sobre BHTrans

Consultoria que 'abriu caixa-preta' apontou que a passagem deveria custar mais de R$ 6 nos �nibus de Belo Horizonte


postado em 10/01/2019 11:07 / atualizado em 10/01/2019 12:32

Kalil contratou a consultoria para abrir a caixa-preta dos preços dos ônibus em BH(foto: Alexandre Guzanshe / EM / D.A. Press)
Kalil contratou a consultoria para abrir a caixa-preta dos pre�os dos �nibus em BH (foto: Alexandre Guzanshe / EM / D.A. Press)

A auditoria no transporte de Belo Horizonte que, segundo o prefeito Alexandre Kalil (PBH), abriu a “caixa-preta” da BH Trans ser� investigada pelo Minist�rio P�blico de Contas de Minas Gerais. O �rg�o instaurou inqu�rito civil e determinou que o prefeito seja oficiado a fornecer c�pia do procedimento licitat�rio que contratou a empresa respons�vel pelo procedimento e o relat�rio final da auditoria.

Segundo o despacho assinado pelo procurador Glaydson Soprani Massaria, os documentos pedindo a Kalil as informa��es ser�o expedidos ap�s o dia 20 de janeiro – a data foi adotada em raz�o de resolu��o do Conselho Nacional do MP, de que determina que atos externos n�o sejam praticados at� este dia. Entre os motivos para a abertura do inqu�rito, ele alegou a disparidade entre o valor da tarifa praticada e a tarifa ideal, segundo a empresa contratada.

A auditoria apontou que a passagem de �nibus em Belo Horizonte deveria custar R$ 6,35, quando o valor praticado era de R$ 4,05. Logo em seguida, a PBH acordou um reajuste, passando o valor para R$ 4,50.

A justificativa da instaura��o do inqu�rito considera que “aparentemente, segundo os valores aferidos pela empresa de consultoria, os valores  praticados por tantos anos geram receita inferior aos custos, o que a priori indicaria que as empresas deveriam ter desinteresse pelo mercado diante dos altos preju�zos e n�o interesse em se manter como prestadoras dos servi�os”. O procurador alega ainda a aus�ncia da publica��o do relat�rio final da empresa Maciel Consultores.

O procurador requisitou toda a documenta��o da auditoria para aferir a legalidade dos documentos usados e os resultados. O prefeito ter� 15 dias, a partir da notifica��o, para responder aos questionamentos.

A Prefeitura de Belo Horizonte foi procurada para se manifestar e informou que ainda n�o foi notificada pelo MP de Contas.


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