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Estado de Minas

'� uma flexibiliza��o limitada', diz S�rgio Moro sobre decreto das armas

Em entrevista, o ministro falou sobre corrup��o, feminic�dio, a onda de viol�ncia no Cear� e sobre seu in�cio de trabalho no governo. Segundo ele, o 'decreto das armas' ainda ser� melhor avaliado com o passar dos dias


postado em 15/01/2019 23:46 / atualizado em 16/01/2019 00:03

(foto: Valter Campanato/Agência Brasil )
(foto: Valter Campanato/Ag�ncia Brasil )
O ministro da Justi�a e da Seguran�a P�blica S�rgio Moro afirmou na noite desta ter�a-feira (16) que o decreto que facilita a posse de armas, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), oferece uma 'flexibiliza��o limitada' do acesso da popula��o ao armamento. Moro foi sabatinado pelo Jornal das Dez, da GloboNews. 
 
De acordo com o ministro, a pol�tica de Seguran�a P�blica adotada pelos governos anteriores n�o resultou em uma diminui��o de homic�dios efetiva no Brasil. "As pessoas n�o podem sair por a� com armas e fuzis autom�ticos. O decreto era uma antiga promessa de campanha do presidente Bolsonaro e foi assinado no sentido de flexibilizar a lei", afirmou.
 
Moro disse que o decreto ainda ser� melhor avaliado com o passar dos dias. Para ele, o fato de o texto ter recebido cr�ticas tanto de pessoas que eram contra o decreto quanto das que eram favor�veis, foi um sinal de que a possibilidade de o cidad�o guardar o equipamento em casa foi flex�vel. 
 
"Ningu�m � obrigado a ter uma arma em sua resid�ncia. O texto vai na compreens�o de que existe uma parcela da popula��o que manifesta o desejo de ter a posse de uma arma de fogo. Isso pode funcionar como um mecanismo de defesa". disse. 
 
Durante o dia, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, chegou a afirmar que v�rios pa�ses tiveram os �ndices de criminalidade reduzidos com a libera��o da posse de armas. S�rgio Moro, por�m, se esquivou e disse que dados como este s�o muito controversos. "O porte, por exemplo, n�o est� sendo estudado. N�o temos nenhum plano a esse respeito".
 
Caso Queiroz
 
Questionado se estava satisfeito com a investiga��o sobre as movimenta��es financeiras at�picas de Fabr�cio Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flavio Bolsonaro (PSL), S�rgio Moro disse que 'n�o era apropriado a um ministro comentar casos concretos', mas que cabe ao seu minist�rio garantir que as institui��es atuem de maneira correta. "Os fatos est�o sendo investigados e apurados". 
 
Ainda sobre o tema corrup��o, Moro tamb�m preferiu n�o comentar sobre as den�ncias de Caixa 2 sobre o ministro Onyx Lorenzoni.
 
CARGO EM NOVO GOVERNO
 
S�rgio Moro, ex-juiz federal respons�vel pelas a��es da Opera��o Lava, foi o primeiro ministro do governo Jair Bolsonaro a assinar o termo de assun��o do cargo, em 1° de janeiro. 
 
Em seu primeiro discurso como ministro da Justi�a e da Seguran�a P�blica, Moro elencou as primeiras medidas que quer tomar a partir de agora e disse que uma das primeiras ser� enviar para o Congresso j� em fevereiro um projeto de lei anticrime. 
 
"A miss�o priorit�ria dada pelo Sr.Presidente Jair Bolsonaro foi clara: o fim da impunidade da grande corrup��o, o combate ao crime organizado e a redu��o dos crimes violentos, tudo isso com respeito ao Estado de Direito e para servir e proteger o cidad�o", disse. 
 
De acordo com Moro, a iniciativa n�o focar� apenas na eleva��o de penas, o que ele chamou inclusive de "estrat�gia n�o muito eficaz", mas no enfrentamento dos "pontos de estrangulamento" da legisla��o penal e processual que, para ele, impactam na efic�cia do sistema de Justi�a Criminal.
 
SEGURAN�A REFOR�ADA
 
(foto: José Cruz/Agência Brasil )
(foto: Jos� Cruz/Ag�ncia Brasil )
No dia 8 de janeiro, o governo federal determinou que a Pol�cia Federal tomasse provid�ncias para "garantir, diretamente ou por meio de articula��o" com outros �rg�os, a seguran�a do ministro  S�rgio Moro e de seus familiares. 
 
De acordo com despacho publicado em edi��o extra do Di�rio Oficial da Uni�o, a decis�o foi tomada "diante de informa��es sobre situa��es de risco decorrentes do exerc�cio do cargo".
 
V�DEO EM SUPERMERCADO
 
No dia 9, um v�deo que circulava nas redes sociais mostrava o ministro sendo cobrado pelo caso de movimenta��es financeiras suspeitas do ex-assessor de Fl�vio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Fabr�cio Queiroz.
 
 
A assessoria de Moro confirmou que o fato se deu em um supermercado em Bras�lia. O ministro aparece distante na grava��o, em um dos caixas do mercado, enquanto um rapaz grita "Por que o Queiroz n�o � a pauta? A roubalheira do PT � pauta, a roubalheira do Queiroz, do PSL, n�o � pauta do governo, ele n�o pode falar sobre isso?". 
 
F�RUM ECON�MICO MUNDIAL 
 
Nesta ter�a-feira (15), organizadores do F�rum Econ�mico Mundial presentaram a agenda para o encontro que ocorre a partir da semana que vem na esta��o de esqui da Su��a. No dia 22 de janeiro, Moro ser� um dos principais integrantes de um debate sobre "restaurar confian�a e integridade". Ele divide o palco com a presidente da entidade Transpar�ncia Internacional, Delia Ferreira Rubio, e com o especialista su��o Mark Pieth.
 
Com informa��es de Estad�o Conte�do 


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