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Estado de Minas

Decote da deputada Paulinha n�o quebra decoro, dizem advogados

Para Marcellus Ferreira, advogado constitucionalista e eleitoral, a roupa da deputada � uma 'op��o individual e n�o atinge terceiros'


postado em 05/02/2019 20:10 / atualizado em 05/02/2019 20:14

Em sua avaliação, Paulinha 'fez uma opção individual de vestimenta'(foto: Facebook/Reprodução )
Em sua avalia��o, Paulinha 'fez uma op��o individual de vestimenta' (foto: Facebook/Reprodu��o )
A deputada estadual Ana Paula da Silva (PDT), a Paulinha, foi alvo de ataques nas redes sociais ap�s ter ido � posse na Assembleia Legislativa de Santa Catarina vestindo um macac�o vermelho decotado. Segundo advogados consultados pela reportagem "manifesta��es raivosas e conservadoras � parte, a conduta da deputada n�o configura quebra de decoro parlamentar".
 
Para Marcellus Ferreira Pinto, advogado constitucionalista e eleitoral, a roupa da deputada � uma "op��o individual e n�o atinge terceiros".
 
 
Em sua avalia��o, Paulinha "fez uma op��o individual de vestimenta, ou seja, sua conduta em nada interfere na �rbita do direito alheio".
 
Uma foto postada numa rede social pela parlamentar no mesmo dia da posse teve mais de 8 mil coment�rios e 6 mil compartilhamentos. Anota��es ofensivas vieram de v�rias partes do Pa�s.
 
Prefeita da cidade de Bombinhas (SC) em dois mandatos, Paulinha foi eleita deputada com 51.739 votos.
De acordo com o regimento interno da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, os parlamentares devem "trajar passeio completo quando no Plen�rio".
 
Para o advogado criminal Jo�o Paulo Martinelli, "os coment�rios podem configurar inj�ria, se o ofensor usa de xingamentos, difama��o, se atribui um fato que atinja a reputa��o da v�tima perante terceiros".
"O grande problema � identificar e individualizar cada ofensor", ressalta Martinelli.
 
Em entrevista � jornalista Dagmara Spautz, do NSC Total, a deputada afirmou ser "problema dela" o jeito que se vestiu.
 
"Santa Catarina tem um dos n�meros mais agressivos de viol�ncia contra a mulher, e ningu�m assume que isso � preconceito. � nessas situa��es que ele aflora. Vou responder a essa situa��o, � um grande momento pra trazermos essa pauta da viol�ncia contra a mulher. Por mais que algu�m achasse minha roupa impr�pria, e poderia at� n�o gostar, mas isso est� dentro dos limites da diferen�a. Ningu�m pode me julgar moralmente, trazer coment�rios negativos por isso. H� mais mulheres com decotes, mas como pol�tica n�o � um ambiente para n�s, veio esse clamor todo", disse.


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