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Estado de Minas

Alcolumbre dever� colocar MDB e Flavio Bolsonaro na c�pula do Senado

O filho de Jair Bolsonaro decidiu adotar postura discreta nas negocia��es no Senado ap�s a eclos�o do caso envolvendo o seu ex-assessor na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) Fabr�cio Queiroz


05/02/2019 22:43

(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil )
(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Ag�ncia Brasil )
O acordo costurado pelo novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para os cargos na c�pula da Casa vai incluir espa�o para o MDB, do seu advers�rio Renan Calheiros (AL), e tamb�m para o filho do presidente Jair Bolsonaro, Fl�vio Bolsonaro (PSL-RJ). A elei��o interna est� marcada para esta quarta-feira, 6.
 
Fl�vio dever� ser indicado pela bancada do seu partido para assumir a terceira secretaria na Comiss�o Diretora da Casa. O posto n�o tem atribui��es administrativas de grande relev�ncia, mas d� ao parlamentar a possibilidade de contratar pelo menos 13 funcion�rios comissionados. 
 
O filho de Jair Bolsonaro decidiu adotar postura discreta nas negocia��es no Senado ap�s a eclos�o do caso envolvendo o seu ex-assessor na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) Fabr�cio Queiroz, que teve movimenta��es financeiras consideradas at�picas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), conforme revelou o jornal O Estado de S.Paulo em dezembro.
 
Questionado sobre as suspeitas envolvendo Fl�vio, o presidente do Senado afirmou que � preciso aguardar. "O partido vai indicar o quadro que decidir, n�o posso me meter nessa indica��o do PSL. O PSL dever� ter uma vaga na presid�ncia de comiss�o e vai compor a Mesa, sim, como os outros partidos", afirmou. "Investigados t�m tantos nomes a� no Brasil. � preciso aguardar e ter tranquilidade."
 
Apesar de ter apenas quatro senadores, Alcolumbre decidiu abrir espa�o ao PSL pelo fato de ser o partido do presidente e pela influ�ncia que tem no governo federal. A sigla tamb�m reivindica espa�o em outras duas comiss�es na Casa, de Agricultura e de Seguran�a P�blica - esta ainda deve ser criada por iniciativa de Alcolumbre, com aval da Casa Civil.
 
Tamb�m ter�o postos na Mesa do Senado - o grupo de sete senadores que comandam os trabalhos da Casa - PSDB, Podemos e PSD. A quarta secretaria ser� negociada entre quatro legendas: PT, PP, PDT e PSB.
Proporcionalidade. 
 
Pelo acordo, caber� ao MDB a segunda secretaria. O partido tem a maior bancada da Casa, mas foi derrotado na elei��o para a presid�ncia, quando indicou Renan para disputa contra Alcolumbre. O emedebista, por�m, desistiu no meio da vota��o.
 
Apesar do tom de concilia��o adotado pelo presidente do Senado ao oferecer o posto na c�pula da Casa ao partido, o l�der da sigla, Eduardo Braga (AM), deixou uma reuni�o com os demais l�deres, ontem, reclamando.
 
"Registrei claramente a nossa preocupa��o com a quest�o da proporcionalidade, que � muito importante nas horas mais �ngremes de um Parlamento. Se voc� n�o tiver crit�rios, voc� acaba gerando impasses.. Obviamente a gente reconhece que h� uma circunst�ncia pol�tica. Houve uma disputa e n�s n�o vencemos a disputa. Ent�o eles est�o colocando a segunda secretaria (para o MDB). Eu registrei que o MDB, pela proporcionalidade, deveria ter duas cadeiras na Mesa", disse.
 
Pelo regimento do Senado, a participa��o proporcional dos partidos e blocos deve ser respeitada "tanto quanto poss�vel". Isso quer dizer que as siglas com maior n�mero de parlamentares t�m prefer�ncia nas escolhas de cargos na Comiss�o Diretora e em comiss�es.
 
Braga admite que pode indicar a senadora Simone Tebet (MDB-MS) para o cargo, como um gesto de "bom senso". Nos bastidores, quem ganha for�a entre os emedebistas � Eduardo Gomes (MDB-TO).


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