
A ju�za federal Gabriela Hardt condenou o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva por corrup��o passiva e lavagem de dinheiro na a��o penal que envolve o s�tio Santa B�rbara, em Atibaia. O petista foi sentenciado por supostamente receber R$ 1 milh�o em propinas referentes �s reformas do im�vel, que est� em nome de Fernando Bittar, filho do amigo de Lula e ex-prefeito de Campinas, Jac� Bittar. Segundo a senten�a, as obras foram custeadas pelas empreiteiras OAS, Odebrecht e Schahin.
Em interrogat�rio, Bumlai declarou n�o ter pago ‘nem um real’ nas obras. O s�tio de Atibaia est� em nome do empres�rio Fernando Bittar, filho de Jac� Bittar, amigo de longa data do ex-presidente.
Em depoimento, Fernando Bittar negou que tenha pago a obra. “Eu n�o sei dizer se eles (Lula e Marisa) pagaram. Mas na minha cabe�a…”
Apontado por delatores como o homem de confian�a do ex-presidente que tocou a obra do s�tio, o ex-seguran�a de Lula Rog�rio Aur�lio Pimentel afirmou ter sido o ‘capataz’ das reformas no im�vel e confirmou os pagamentos da Odebrecht.
Em alega��es finais, a defesa do ex-assessor da Presid�ncia da Rep�blica afirmou que se ele ‘n�o sabia sequer as quantias que continham nos envelopes, tampouco possa se esperar que soubesse de eventual origem il�cita dos valores’.
A��o. O s�tio Santa B�rbara � piv� da terceira a��o penal da Lava Jato, no Paran�, contra o ex-presidente – al�m de sua segunda condena��o. O petista ainda � acusado por corrup��o e lavagem de dinheiro por supostas propinas da Odebrecht – um terreno que abrigaria o Instituto Lula e um apartamento vizinho ao que morava o ex-presidente em S�o Bernardo do Campo. O processo tamb�m j� teve a entrega de alega��es finais e aguarda senten�a.
Pris�o
O ex-presidente j� cumpre pena de 12 anos e um m�s de pris�o no caso triplex, em ‘sala especial’, na sede da Pol�cia Federal do Paran�, em Curitiba, desde 7 abril de 2018, por ordem do ent�o juiz federal S�rgio Moro.
Lula foi sentenciado pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Regi�o pelos crimes de corrup��o passiva e lavagem de dinheiro envolvendo suposta propina de R$ 2,2 milh�es da OAS referente �s reformas do im�vel.