Ap�s cinco dias de crise, Bolsonaro demite Bebianno e diz que ocorreram 'incompreens�es'

Em v�deo divulgado pelo Planalto, na noite desta segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirma que tomou a decis�o de demitir o, agora ex-ministro, Gustavo Bebianno nesta segunda-feira. Ele reconheceu que existiram “incompreens�es” de ambos os lados e afirmou que n�o devem ser feitos pr�-julgamentos sobre os fatos que resultaram na maior crise do governo at� o momento.

“Tenho que reconhecer a dedica��o e a compreens�o do senhor Gustavo Bebianno � frente da coordena��o da campanha eleitoral, em 2018. Seu trabalho foi importante para o nosso �xito”, disse.

Bolsonaro tamb�m agradeceu aos quase 50 dias em que esteve no governo e desejou “sucesso” a ele na “nova jornada”. “Agrade�o ao senhor Gustavo pelo esfor�o e empenho quando exerceu a dire��o nacional do PSL e continuo acreditando na sua seriedade e qualidade do seu trabalho. Reconhe�o tamb�m sua dedica��o e esfor�o durante o per�odo que esteve no governo”, salientou.

No come�o da noite desta segunda-feira, o porta-voz da Presid�ncia, Ot�vio R�go Barros, anunciou a demiss�o de Bebianno. A crise em que, o agora ex-ministro, foi chamado de “mentiroso” por Carlos Bolsonaro e depois pelo pr�prio presidente, durou cinco dias. Intervalo suficiente para muitas reuni�es e algumas trocas de farpas p�blicas.

"O excelent�ssimo senhor presidente da Rep�blica Jair Messias Bolsonaro decidiu exonerar nesta data, do cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, o senhor Gustavo Bebianno Rocha. O senhor presidente da Rep�blica agradece sua dedica��o � frente da pasta e deseja sucesso em sua nova caminhada", informou o porta-voz.

Ainda em sua fala, R�go Barros n�o entrou no m�rito da demiss�o e nem explicou porque outro integrante do governo que tamb�m � acusado de usar laranjas, o ministro do Turismo, Marcelo �lvaro Ant�nio, n�o foi citado ou sofreu retalia��es. “O motivo da demiss�o � de foro �ntimo do presidente”, afirmou o porta-voz.

Quem assume a secretaria com status de minist�rio � o general Floriano Peixoto. Ele era o secret�rio-executivo da pasta.

Bebianno vem sendo acusado de supostas irregularidades nas campanhas eleitorais do PSL ocorridas na �poca em que ele presidia o partido, que tamb�m tem o presidente Bolsonaro como filiado. A crise cresceu quando o vereador Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente, chamou Bebianno de mentiroso, declara��o que foi refor�ada pelo pr�prio presidente.