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Estado de Minas

Bolsonaro d� autonomia para Lorenzoni negociar com parlamentares e ministros

Presidente Jair Bolsonaro deu autonomia para o ministro Onyx Lorenzoni fazer a interlocu��o entre parlamentares e minist�rios, em prol do projeto previdenci�rio. Os deputados Major Vitor Hugo e Joice Hasselmann integram a for�a-tarefa


postado em 28/02/2019 07:06

O ministro da casa civil Onyx Lorenzoni(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
O ministro da casa civil Onyx Lorenzoni (foto: Ed Alves/CB/D.A Press)

A Casa Civil vai capitanear a articula��o pol�tica direta com os demais minist�rios. Em prol da constru��o de uma base de apoio para a aprova��o da reforma da Previd�ncia, o ministro-chefe da pasta, Onyx Lorenzoni, recebeu autonomia do presidente Jair Bolsonaro para dialogar diretamente com os ministros de Estado e dar diretrizes sobre como atender as demandas de parlamentares. A for�a-tarefa come�a hoje, em uma reuni�o no Pal�cio do Planalto com secret�rios executivos e assessores parlamentares da Esplanada dos Minist�rios.

O articulador pol�tico de Bolsonaro j� tinha certa independ�ncia para promover as interlocu��es. Mas, ap�s ouvir cr�ticas expl�citas dos l�deres sobre a falta de atendimento nos minist�rios, na reuni�o com as lideran�as na ter�a-feira, o presidente acenou aos expoentes das bancadas aliadas que ampliar� a autonomia de Onyx na coordena��o de governo. A ideia, explica um l�der presente no encontro, � que ele tenha carta branca para dar direcionamento aos ministros sem relatar cada passo ao chefe do Executivo federal. “O presidente quer apenas respostas e solu��es r�pidas em troca”, explicou.

A reuni�o de hoje entre Casa Civil e secret�rios executivos e assessores parlamentares tem por objetivo orientar os minist�rios sobre como atender os deputados. A ideia � que, se necess�rio, reajustem as agendas para acomodar o atendimento a deputados e senadores, sobretudo pela manh�. As sess�es legislativas costumam ser mais intensas no per�odo vespertino. A falta de contato � o que mais tem desagradado a aliados do governo.

Na C�mara e no Senado, as principais reclama��es s�o sobre a falta de aten��o dada pelos ministros. No PR, por exemplo, h� parlamentares que n�o conseguiram sequer ser recebidos por ministros para audi�ncias ap�s quatro solicita��es. “� algo disseminado no governo. Os ministros n�o est�o tendo a aten��o devida para receber a bancada”, criticou o deputado Jos� Rocha (PR-BA), l�der da legenda na C�mara. A cr�tica, entretanto, � generalizada. Na reuni�o entre Bolsonaro e l�deres, todos se manifestaram sobre a aus�ncia de comunica��o entre ministros e deputados. Quando conseguem marcar uma audi�ncia, � no meio para o fim da tarde, o pior hor�rio para um parlamentar — � quando costumam participar da Ordem do Dia no Parlamento.

Os deputados e senadores t�m demandas diversas. Entre elas, o interesse em indicar apadrinhados e viabilizar recursos de emendas impositivas — aquelas em que o governo � obrigado a executar — para o investimento em obras e servi�os p�blicos nos estados e munic�pios. O argumento dos congressistas � de que, como fiscalizadores do Executivo em todas as esferas do poder, eles precisam dar respostas aos eleitores e aliados em suas bases.

Urg�ncia nas verbas


A libera��o de recursos ainda est� em fase de estudos. A Casa Civil pediu que o Minist�rio da Economia cuide disso com urg�ncia. A promessa � de que, diferentemente do in�cio de outros governos, as verbas para as emendas impositivas n�o sejam contingenciadas, corrobora o l�der do DEM na C�mara, Elmar Nascimento (BA). O prazo para as transfer�ncias, no entanto, ainda � incerto. “O ministro Onyx trabalha para que ocorra at� abril”, disse um interlocutor.

O encontro de hoje entre Casa Civil e os secret�rios executivos dos ministros d� continuidade ao processo de articula��o. Na �ltima semana, Onyx cobrou o mapeamento de cargos de livre nomea��o para abrigar aliados pol�ticos na administra��o p�blica direta e indireta, na Esplanada, em autarquias, e em empresas p�blicas. A meta � que as reuni�es possam ocorrer semanalmente para fazer an�lises e reavalia��es dos atendimentos aos parlamentares.

A Casa Civil quer dar unidade �s articula��es. Al�m de Onyx e auxiliares, atuam nas interlocu��es o l�der do governo na C�mara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), e a l�der do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). Amanh�, eles se re�nem para delinear como cada um atuar� depois do carnaval. H�, tamb�m, um empenho de comunica��o em transparecer � imprensa e aos eleitores que os di�logos s�o estritamente republicanos, sem o toma l� da c�.

As conversas com os parlamentares, defende Joice, s�o apenas o amadurecimento de uma conversa. “Nosso presidente sempre foi muito claro quando diz que n�o haver� toma l� da c�. O problema n�o � a indica��o, e, sim, a corrup��o. O que o governo sempre disse � que as pessoas (indicadas) ser�o qualificadas para aqueles espa�os. Todas com passado ilibado. Qual o problema disso? Existem, claro, espa�os para serem ocupados. A gente vai colocar inimigos?”, rebateu. (Colaborou Bernardo Bittar)


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