(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�TICA

OAS delata propina de R$ 125 milh�es para 21 pol�ticos

A dela��o da empreiteira foi homologada no ano passado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, que manteve o material sob sigilo


postado em 28/02/2019 08:07 / atualizado em 28/02/2019 09:21

Da esquerda para a direita: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o deputado cassado Eduardo Cunha (MDB-RJ), o deputado Aécio Neves (PSDB/MG), os ex-governadores Sérgio Cabral (MDB/RJ) e José Serra (PSDB/SP)(foto: Cassiano Rosário/Estadão Conteúdo - Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil - Leandro Couri/EM/D.A Press - Fábio Motta/Estadão Conteúdo - Wilson Dias/Agencia Brasil )
Da esquerda para a direita: o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o deputado cassado Eduardo Cunha (MDB-RJ), o deputado A�cio Neves (PSDB/MG), os ex-governadores S�rgio Cabral (MDB/RJ) e Jos� Serra (PSDB/SP) (foto: Cassiano Ros�rio/Estad�o Conte�do - F�bio Rodrigues Pozzebom/ Ag�ncia Brasil - Leandro Couri/EM/D.A Press - F�bio Motta/Estad�o Conte�do - Wilson Dias/Agencia Brasil )

Delatores da construtora OAS relataram � Procuradoria-Geral da Rep�blica repasses de R$ 125 milh�es em propina e caixa 2 a 21 pol�ticos de oito partidos entre 2010 e 2014, segundo reportagem do jornal O Globo.

Entre os citados est�o o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ministro do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) Vital do R�go, os senadores Jos� Serra (PSDB-SP) e Jaques Wagner (PT-BA), o deputado A�cio Neves (PSDB-MG), o deputado cassado Eduardo Cunha (MDB-RJ) e o ex-governador do Rio S�rgio Cabral (MDB).

A dela��o da empreiteira foi homologada no ano passado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, que manteve o material sob sigilo. Assim como a Odebrecht, a OAS tinha um setor respons�vel pelo pagamento de propina e listava os repasses a pol�ticos em planilhas. O esquema, segundo relataram oito ex-funcion�rios que atuavam na Controladoria de Projetos Estruturados, girava em torno do superfaturamento de obras como a transposi��o do Rio S�o Francisco e a Ferrovia de Integra��o oeste-leste.

De acordo com o delator Adriano Santana, Maia recebeu caixa 2 para financiar sua campanha � prefeitura do Rio em 2012. O acerto inicial teria sido de R$ 250 mil, mas apenas R$ 50 mil teriam sido pagos.

A�cio teria recebido R$ 3 milh�es em "vantagem indevida" para a campanha presidencial de 2014. O tucano tamb�m teria sido benefici�rio de um esquema de R$ 1,2 milh�o de caixa 2 via contrato fict�cio de empresa de consultoria. O delator Ramilton Junior disse ter operado R$ 1 milh�o via caixa 2 para Serra.

Defesas

Em nota, Rodrigo Maia disse que a den�ncia � "uma ila��o caluniosa" e alegou que as doa��es recebidas foram declaradas � Justi�a Eleitoral.

O advogado Alberto Zacharias Toron, defensor de A�cio, afirmou que "� inadmiss�vel que investigados, para obterem benef�cios de uma dela��o, transformem doa��es oficiais e legais em vantagens indevidas, sem apresentar prova".

A assessoria de Serra disse que ele "jamais recebeu nenhum tipo de vantagem indevida". Vital do R�go Filho afirmou que "n�o recebeu qualquer doa��o irregular de campanha". A defesa de Cunha alegou que a acusa��o trata de "fatos requentados" e que ele provar� sua inoc�ncia. A defesa de Jaques Wagner informou que n�o comentar�. Os advogados de Cabral n�o responderam.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)