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Estado de Minas POL�TICA

Evento da Campanha da Fraternidade cr�tica nova Previd�ncia e sucateamento do SUS


postado em 06/03/2019 13:09

Apesar da tentativa de bispos de desvincular a Campanha da Fraternidade, da Igreja Cat�lica, de "guias ideol�gicos e partid�rios", o lan�amento do programa deste ano n�o ficou livre de cr�ticas � reforma da Previd�ncia e situa��o do Sistema �nico de Sa�de (SUS). O tema principal da campanha neste ano s�o as pol�ticas p�blicas.

Presente � mesa do lan�amento, Geniberto Paiva Campos, m�dico cardiologista e instituidor do observat�rio de sa�de do Distrito Federal, questionou a reforma da Previd�ncia, principal bandeira atual do governo de Jair Bolsonaro.

"Ser� que a reforma da Previd�ncia, que j� vem discutida desde o governo anterior, ela n�o seria um retorno ao s�culo 19? (Vamos) Tirar esses direitos?", questionou.

J� a representante do Conselho Nacional de Sa�de V�nia L�cia Ferreira Leite, tamb�m presente � mesa, fez uma cr�tica ao sucateamento do Sistema �nico de Sa�de (SUS). Ela citou a Emenda Constitucional 95, que instituiu o teto de gastos, como exemplo de mudan�as que podem comprometer o financiamento do sistema. A mesma emenda tamb�m foi criticada por Gilberto Vieira dos Santos, secret�rio-adjunto do Conselho Indigenista Mission�rio (Cimi), que citou a necessidade de pol�ticas p�blicas para os povos ind�genas.

O cardeal Sergio da Rocha, arcebispo de Bras�lia e presidente da Confer�ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), disse que n�o h� um posicionamento oficial da confedera��o sobre a reforma da Previd�ncia. "Mas vale aquilo que n�s j� temos afirmado anteriormente, isto �, que n�o se penalize aqueles que j� s�o mais sofridos na pr�pria sociedade, que n�o haja perda de direito dos trabalhadores", afirmou o bispo.

"Nesse momento, na elabora��o de uma proposta � necess�rio considerar esses trabalhadores. O povo mais pobre e sofrido que necessita ser assistido e n�o sacrificado ainda mais", disse.

"A Igreja j� se manifestou em governos anteriores a respeito disso e a nossa miss�o prof�tica continua viva, ou seja, nesse momento n�s continuamos tamb�m a alertar para que ao pensar a vida pol�tica do Pa�s se assegure os direitos fundamentais da popula��o", refor�ou.

Armas

Ao responder sobre as atuais pol�ticas p�blicas do governo Bolsonaro sobre posse de armas, Dom S�rgio disse que a igreja j� ressaltou em outras ocasi�es que "a constru��o da paz seja feita por meio da justi�a social".

Em rela��o aos ind�genas, ele disse que continuam a defender o respeito � vida, terra e cultura dos povos ind�genas. "N�o � porque temos situa��es novas que vamos deixar de anunciar aquilo que tem sido crit�rio orientador da confer�ncia episcopal", afirmou.


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