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Estado de Minas

Bolsonaro conta com apoio de militares para aprovar reforma da Previd�ncia

Nas redes sociais, o presidente argumentou que � a partir da PEC encaminhada ao Congresso que o pa�s ter� condi��es de estabilizar as contas p�blicas


postado em 08/03/2019 07:29

(foto: Fernando Frazão/Agencia Brasil)
(foto: Fernando Fraz�o/Agencia Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro acatou a cobran�a de l�deres partid�rios e voltou a defender publicamente a aprova��o da reforma da Previd�ncia. Ontem, a militares, pediu “sacrif�cios” em prol do ajuste fiscal. Nas redes sociais, argumentou que � a partir da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) encaminha ao Congresso que o pa�s ter� condi��es de estabilizar as contas p�blicas e potencializar investimentos na sa�de, educa��o e seguran�a p�blica.

Demorou duas semanas para Bolsonaro defender a reforma nas redes sociais. O �ltimo post no Twitter havia sido em 21 de fevereiro, quando publicou o pronunciamento feito em rede nacional nas TVs e r�dios. Foi o dia em que ele, pessoalmente, apresentou a PEC no Congresso. At� ontem, nenhum outro coment�rio sobre o assunto havia sido publicado nas m�dias pessoais do presidente. A situa��o desagradou lideran�as dispostas a compor a base aliada, a ponto de expressarem publicamente o inc�modo na reuni�o de l�deres na �ltima ter�a-feira.

Ao longo do per�odo, o governo tamb�m foi pressionado a encaminhar a reforma da Previd�ncia dos militares. A proposta enviada n�o contempla a moderniza��o das regras de aposentadoria dos oficiais das For�as Armadas e das for�as auxiliares de seguran�a p�blica, como policiais militares e bombeiros. Como a mat�ria deve ser conduzida por meio de um projeto de lei complementar, a articula��o pol�tica avisou que mandaria o texto posteriormente. De pronta resposta, a C�mara avisou que a PEC tramitaria somente ap�s o recebimento da mat�ria restante.

Para mostrar comprometimento com os aliados e garantir que os militares n�o ser�o poupados, Bolsonaro usou o pronunciamento de ontem, em cerim�nia de anivers�rio do Corpo de Fuzileiros Navais, no Rio de Janeiro, para pedir aos militares compreens�o e ren�ncia do conjunto atual das regras de aposentadoria. “Quero dos senhores sacrif�cio tamb�m. Entraremos, sim, em uma nova Previd�ncia, que atingir� os militares. Mas n�o deixaremos de lado nem esqueceremos a especificidade de cada for�a”, declarou.

Os militares ainda n�o sabem como ser� a reforma da categoria. Os �ltimos ajustes do texto est�o em finaliza��o pela equipe econ�mica. No entanto, um acordo entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e os comandantes das For�as Armadas prev� que benef�cios j� existentes sejam mantidos, como a paridade e a integralidade. Ou seja, possibilitar que aposentados recebam o mesmo reajuste dos ativos e o �ltimo sal�rio da carreira, respectivamente.

Padr�es mundiais

A articula��o pol�tica do governo garante que o projeto ser� encaminhado at� a pr�xima semana, quando as comiss�es ser�o instaladas na C�mara dos Deputados. O processo marcar� o pontap� inicial para a tramita��o da PEC. O texto, destacou ontem Bolsonaro nas redes sociais, foi elaborado sob um modelo que segue os padr�es mundiais. “Combate os privil�gios como aposentadoria especial para pol�ticos, cobra menos dos mais pobres, e incluir� todos, inclusive militares”, afirmou.

O presidente refor�ou a defesa pela reforma em transmiss�o ao vivo em uma rede social. Disse que os parlamentares, assim como as demais categorias, v�o se aposentar com o teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), de R$ 5,8 mil, respeitadas as especificidades entre categorias. “E n�o � porque eu quero. Precisamos fazer uma reforma da Previd�ncia. Est� mais do que deficit�ria. E n�o queremos que, no futuro, o Brasil se transforme em uma Gr�cia, que chegou ao fundo do po�o”, ponderou.

A retomada da estrutura de comunica��o que elegeu Bolsonaro empolga os l�deres aliados. Para eles, o uso das redes sociais e das transmiss�es ao vivo dever�o ser a principal estrat�gia no convencimento � sociedade. “H� muita desinforma��o sendo divulgada. H�, hoje, pessoas com m� compreens�o sobre o tema ou que est�o sendo enganadas. Por isso, pedimos ao presidente que se envolva pessoalmente na defesa da reforma. Ele � o maior ativo para o sucesso da aprova��o”, avaliou o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), l�der da legenda na C�mara.


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