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Estado de Minas POL�TICA

Posto de Cau� quitou d�vida de im�vel de luxo em S�o Paulo


postado em 11/03/2019 09:52

Dois meses ap�s as elei��es de 2018, o posto de gasolina do presidente da Assembleia Legislativa de S�o Paulo (Alesp), Cau� Macris (PSDB), que foi usado para compensar cheques de campanha, assinou um acordo com uma incorporadora para quitar uma d�vida referente � compra de um apartamento de R$ 2,3 milh�es na capital. O tucano tentar� se reeleger no pr�ximo dia 15.

Em nota, a assessoria do deputado afirmou que "� uma irresponsabilidade tentar relacionar a vida empresarial do deputado Cau� Macris com sua vida p�blica, ainda mais �s v�speras da elei��o da presid�ncia da Assembleia". Segundo a nota, o posto possui faturamento bruto superior a R$ 5 milh�es mensais e o acordo feito foi uma "renegocia��o de parte do valor de entrada do im�vel". Segundo a nota, todos os bens e empresas do deputado foram declarados � Receita.

No m�s passado, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o Posto Uni�o de Limeira Ltda, do qual Cau� � s�cio desde 2012, recebeu R$ 881 mil em cheques emitidos pelas campanhas dele e do pai, o deputado federal Vanderlei Macris (PSDB), em 2018, embora n�o tenha sido fornecedor de nenhuma delas. Ambos afirmam terem usado a empresa para "facilitar o pagamento dos cabos eleitorais" que n�o t�m conta banc�ria e moram no interior - as contas eleitorais foram abertas na capital. Embora a pr�tica seja vedada por lei, as contas de Cau� foram aprovadas e as de Vanderlei reprovadas por outros motivos.

Em agosto de 2016, o posto de Cau�, que fica em Limeira, no interior paulista, comprou, ainda na planta, um apartamento residencial de 213 m� no 10.� andar do empreendimento Splendor Brooklin, descrito como "�cone do alto padr�o", na zona sul paulistana. Em maio do ano passado, por�m, a empresa do deputado parou de pagar as parcelas de compra do im�vel, acumulando um d�vida de R$ 344,2 mil com a incorporadora Toscana.

Ap�s notificar Cau� sobre a d�vida duas vezes, a incorporadora moveu uma a��o na Justi�a em outubro para rescindir o contrato de compra e venda. Passada a elei��o, no dia 13 de novembro, a incorporadora informa a Justi�a que as partes estavam "em tratativas de acordo para manuten��o da unidade". Em 6 de dezembro, ambos assinam um acordo extrajudicial no qual o posto se compromete a pagar a d�vida de R$ 344,2 mil em tr�s parcelas at� fevereiro e os cerca de R$ 1,5 milh�o restantes para quitar o im�vel, que deve ser entregue em setembro deste ano.

Em 2018, Cau� declarou � Justi�a Eleitoral um patrim�nio de R$ 276,6 mil, sendo 50% de uma casa em Americana, um carro e 50% de participa��o no posto e em uma churrascaria. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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