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Estado de Minas POL�TICA

'Bolsonaro precisa focar no interesse nacional e n�o no de outros pa�ses', diz Alckmin

'Voc� n�o pode brigar com a China, um dos maiores parceiros comerciais. N�o faz sentido', disse o tucano.


postado em 18/03/2019 13:24 / atualizado em 18/03/2019 14:20

(foto: Edésio Costa/EM)
(foto: Ed�sio Costa/EM)
O ex-governador de S�o Paulo e candidato do PSDB derrotado na campanha para a Presid�ncia da Rep�blica no ano passado, Geraldo Alckmin, fez um alerta sobre a agenda diplom�tica do governo brasileiro no mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro est� em viagem aos Estados Unidos em busca de uma aproxima��o com o governo de Donald Trump.

"Eu tor�o pelo governo, tor�o pelo Brasil. Mas � preciso ter foco no interesse nacional, n�o no de outros pa�ses. Voc� n�o pode brigar com a China, um dos maiores parceiros comerciais. N�o faz sentido", disse o tucano nesta segunda-feira, 18, ap�s ser questionado por jornalistas sobre quais deveriam ser as prioridades do governo brasileiro.

Alckmin avaliou que o com�rcio exterior ser� mais desafiador para o Brasil daqui para frente, considerando a desacelera��o do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global, puxado pelo menor ritmo de atividade nos parceiros comerciais importantes, como China e Europa, al�m da vizinha Argentina.

Bolsonaro chegou a Washington no domingo (17) e ser� recebido na ter�a-feira (19) por Trump, na Casa Branca. Em seguida, est� previsto que os dois far�o uma declara��o conjunta, provavelmente mencionando a crise na Venezuela e como Brasil e EUA pretendem atuar unidos pela democracia na Am�rica Latina, fazendo uma cr�tica especial ao "socialismo" de Maduro.

Questionado sobre o governo de Bolsonaro, Alckmin disse tamb�m que � hora de diminuir o sectarismo e o radicalismo. "N�o pode viver radicalismo do 'n�s contra eles'. Isso faz lembrar o PT, s� que �s avessas", salientou, acrescentando que Bolsonaro deveria ser mais tolerante com as cr�ticas. "A cr�tica constr�i, aperfei�oa, evita erros." Alckmin, que � presidente nacional do PSDB, disse que a postura dos tucanos ser� de "ajudar o Brasil", mas que n�o ir�o participar do governo.

Durante palestra, o ex-governador afirmou que "a princ�pio, todos os parlamentares do PSDB devem votar a favor da reforma da Previd�ncia". Em seguida, durante entrevista � imprensa, acrescentou que o partido ainda est� discutindo o assunto e que, oficialmente, ainda n�o h� uma posi��o definida, mas que acredita que a tend�ncia deva ser de aprova��o do texto enviado pelo governo ao Congresso, com algumas ressalvas.

Entre elas, o fim da PEC da Bengala, que abre caminho que o atual governo indique mais ministros ao STF, e o valor de apenas R$ 400 concedidos dentro de Benef�cio de Presta��o Continuada (BPC).

Alckmin tamb�m cobrou do governo a apresenta��o da proposta para a aposentadoria dos militares, condi��o apontada como essencial para que a vota��o da reforma como um todo siga adiante. "N�o pode ter diferen�a de tratamentos. A regra precisa ser para todos. Caso contr�rio se perde o argumento. H� um grande d�ficit, que precisa ser corrigido. Mas vai ter que mudar para todo mundo. O governo vai mandar, acredito. J� deveria ter feito", disse.


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