
A maioria dos 328 prefeitos decidiu que o presidente da AMM, prefeito de Moema Julvan Lacerda, deve continuar negociando melhores condi��es para um acordo entre prefeituras e governo estadual.
O encontro foi marcado por muitos ataques de prefeitos ao governador Romeu Zema (Novo), que teria, segundo os gestores municipais, demonstrado que n�o tem palavra ao manter o decreto que ret�m os recursos constitucionais.
Julvan apresentou aos prefeitos a proposta negociada com o Estado que atrela os repasses � aprova��o do regime de renegocia��o da d�vida de Minas com a Uni�o. "Sou contra abrirmos m�o de mais de 1 bilh�o que � nosso de direito. Zema est� com essa conversinha dele que conseguiu um super�vit de 4 bilh�es e quer adiar e parcelar nossos repasses? Estamos ficando com cara de palha�o", afirmou Luciano Sartori, prefeito de Pescador.
Alguns prefeitos ponderaram que "qualquer acordo � melhor do que nenhum acordo", mas a maioria cobrou prazos menores para os pagamentos do governo estadual.
A principal preocupa��o dos prefeitos mineiros em atrelar a regulariza��o dos repasses ao programa de renegocia��o da d�vida com a Uni�o � a demora no acerto com o governo federal.
"O Rio de Janeiro levou dois anos para fechar esse acordo", reclamou um dos prefeitos em um dos momentos acalorados da Assembleia. "Isso a� envolve privatizar Cemig ou a Copasa, n�o vai sair t�o cedo", gritou outro prefeito.
"O Rio de Janeiro levou dois anos para fechar esse acordo", reclamou um dos prefeitos em um dos momentos acalorados da Assembleia. "Isso a� envolve privatizar Cemig ou a Copasa, n�o vai sair t�o cedo", gritou outro prefeito.
O presidente da AMM afirmou que ainda hoje vai comunicar ao governo a rejei��o do acordo da forma como est� e buscar� melhores condi��es no pagamento das d�vidas do estado com as prefeituras.
Procurado pela reportagem para comentar a decis�o dos prefeitos, o governo de Minas ainda n�o se posicionou.