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Estado de Minas POL�TICA

Ministros do STF mostram cautela ao serem perguntados sobre pris�o de Temer

Alexandre de Moraes, que foi indicado pelo emedebista � cadeira no STF, Celso de Mello e Marco Aur�lio Mello observaram apenas que n�o haviam lido ainda a decis�o que levou Temer � pris�o


postado em 21/03/2019 15:34 / atualizado em 21/03/2019 16:01

'Sem ler a decisão, não da para saber', afirmou Alexandre de Moraes ao ser questionado sobre a prisão de Temer(foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)
'Sem ler a decis�o, n�o da para saber', afirmou Alexandre de Moraes ao ser questionado sobre a pris�o de Temer (foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

Ao chegarem para a sess�o plen�ria desta quinta-feira (21) ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) mostraram cautela ao serem provocados a comentar a pris�o do ex-presidente da Rep�blica Michel Temer. Os ministros Alexandre de Moraes (ex-ministro de Temer e indicado pelo emedebista � cadeira no STF), Celso de Mello e Marco Aur�lio Mello observaram apenas que n�o haviam lido ainda a decis�o que levou Temer � pris�o. Presidente da Corte, o ministro Dias Toffoli chegou � sess�o sem falar com a imprensa.


Ao ser perguntado sobre o caso, o ministro Lu�s Roberto Barroso, que era relator de inqu�ritos que tinham Temer como alvo no STF, apenas respondeu "est� na Justi�a de primeiro grau", referindo-se ao fato de as investiga��es estarem sendo comandadas pelo juiz Marcelo Bretas, da Juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio. Depois que Temer perdeu o foro por prerrogativa, as apura��es contra o ex-presidente foram enviadas � primeira inst�ncia da Justi�a.

A a��o que prendeu Temer e seus aliados � decorrente da Opera��o Radioatividade, que mirou um esquema de cartel, corrup��o ativa e passiva, lavagem de capitais e fraudes � licita��o que atuou na constru��o da usina nuclear de Angra 3. A nova investiga��o apura supostos pagamentos il�citos feitos por determina��o do empreiteiro Jos� Antunes Sobrinho, ligado � Engevix, para "o grupo criminoso liderado por Michel Temer, bem como de poss�veis desvios de recursos da Eletronuclear para empresas indicadas pelo referido grupo".

"Sem ler a decis�o n�o d� pra saber", afirmou Moraes a jornalistas, evitando coment�rios sobre a decis�o. O ministro Luiz Fux disse somente que depois comentaria, que estava atrasado para a sess�o. Um ministro ouvido reservadamente tamb�m observou que ainda n�o leu a decis�o, mas destacou que a pris�o preventiva � decretada quando h� atos concretos visando embaralhar as investiga��es, ou quando h� periculosidade do investigado. "Agora, a repercuss�o internacional � p�ssima", disse ainda este ministro.

Mais cedo, o ex-ministro do STF, Carlos Ayres Britto, afirmou que a not�cia da pris�o do ex-presidente Michel Temer � "impactante", e que o fato de haver dois ex-presidentes do Brasil presos - Luiz In�cio Lula da Silva e agora Temer - mostra que o Brasil atravessa um per�odo delicado, mas tamb�m disposto a se repaginar no "princ�pio da moralidade".

Ayres Britto ressalvou que ainda n�o conhece os motivos da pris�o, e que ela precisa estar fundamentada. "Eu sou muito cuidadoso nessas an�lises, de coisas que s�o impactantes, � evidente, um ex-presidente da Rep�blica, um constitucionalista. T�o logo saia daqui vou me inteirar das coisas", disse o ex-ministro.


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