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Estado de Minas

Se acontecer, greve de caminhoneiros testar� poder de negocia��o do governo

Categoria negocia a��es por grupos de WhatsApp e promete parar em diversas regi�es do pa�s. Neste momento, por�m, movimento n�o � t�o forte quanto o que sacudiu gest�o Temer em maio de 2018


postado em 26/03/2019 07:23 / atualizado em 26/03/2019 08:02

Greve da categoria em 2018: neste ano, mobilização parece ser menor(foto: Nelson Almeida/AFP - 26/5/18 )
Greve da categoria em 2018: neste ano, mobiliza��o parece ser menor (foto: Nelson Almeida/AFP - 26/5/18 )

A capacidade de mobiliza��o dos caminhoneiros para a paralisa��o marcada para sexta-feira colocar� � prova o poder de negocia��o do governo Bolsonaro. A categoria negocia a��es por grupos de WhatsApp e promete parar em diversas regi�es do pa�s. Neste momento, por�m, n�o s�o t�o fortes quanto o movimento que sacudiu a gest�o Temer em maio de 2018.

“Se a paralisa��o acontecer, o impacto pol�tico depender� da dimens�o. Supondo algo semelhante a maio de 2018, este vai ser o primeiro grande teste do governo fora do Congresso”, opina Thiago Vidal, analista pol�tico da Prospectiva.  “Este governo n�o tem como caracter�stica a negocia��o. H� d�vida se conseguiria conversar com movimentos sociais.”

Cientista pol�tico da UnB, L�cio Renn� concorda: “Se tiver a dimens�o do que ocorreu com Temer, pode ter implica��es muito graves para este governo, que se mostra pouco preparado e pouco organizado para adentrar em processos dif�ceis de negocia��o”.

Caminhoneiros reivindicam, principalmente, o cumprimento do piso m�nimo no pre�o de frete e uma mudan�a no regime de reajuste do diesel, de di�rio para mensal.

Uma das principais lideran�as do movimento de 2018, Wallace Ladim, o Chor�o — j� se reuniu com o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e com a diretoria da Ag�ncia Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) para tratar do tema —, � contr�rio ao movimento atual. Ele acredita que haver� paralisa��es pontuais, mas que a mobiliza��o n�o ser� nacional. “H� insatisfa��o da categoria. Isso � fato. Por outro lado, nunca tivemos acesso ao governo, e agora, temos”, pondera. A Uni�o Nacional dos Caminhoneiros e a Associa��o Brasileira dos Caminhoneiros tamb�m se manifestaram contra.

L�der do grupo mineiro Caminhoneiro Brasileiro, Ol�vio Henrique Souza acredita que a ades�o ser� maior at� sexta-feira. “Durante a campanha, Jair Bolsonaro disse saber dos problemas da categoria. N�o estamos pegando o governo de cal�a curta. Ele chegou a fazer postagens dizendo que se anteciparia a qualquer crise e daria uma resposta para a categoria, o que n�o est� fazendo”, argumenta.

O Minist�rio da Infraestrutura informou que ouviu lideran�as do setor na �ltima sexta-feira. “O minist�rio apresentou uma minuta de programa (...) com foco em seis eixos: comunica��o, regula��o, social, desburocratiza��o, fomento e cooperativismo. (...) O programa trar� uma melhora ao setor rodovi�rio de cargas e aos profissionais que atuam no segmento”, diz.


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