O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, afirmou nesta ter�a-feira (26) que o termo "comemora��o" n�o � o correto para se referir a evento de anivers�rio do golpe militar de 31 de mar�o de 1964. O presidente Jair Bolsonaro determinou ao Minist�rio da Defesa que fa�a as "comemora��es devidas" do anivers�rio do 31 de mar�o de 1964, quando um golpe militar derrubou o ent�o presidente Jo�o Goulart e iniciou um per�odo ditatorial que durou 21 anos. Conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo no domingo (24) a orienta��o foi repassada a quart�is pelo pa�s.
"O termo a�, comemora��o, na esfera do militar, n�o � muito o caso. Vamos relembrar e marcar uma data hist�rica que o Brasil passou, com participa��o decisiva das For�as Armadas, como sempre foi feito", afirmou o ministro, em Washington, nos Estados Unidos. "O governo passado pediu que n�o houvesse ordem do dia (no anivers�rio do golpe militar), este, ao contr�rio, acha que os mais jovens precisam saber o que aconteceu naquela data, naquela �poca", afirmou o ministro.
Questionado qual tipo de ato seria realizado, o general afirmou que haver� "uma formatura militar, palestra, ler a ordem do dia". "Coisa que sempre a gente faz em todas datas. Todas as datas hist�ricas do Brasil � feito isso, essa � mais uma", afirmou, minimizando o evento.
Conforme revelado pelo Estado, ap�s Bolsonaro determinar a inclus�o da data na ordem do dia das For�as Armadas, generais da reserva que integram o primeiro escal�o do Executivo, pediram cautela no tom para evitar ru�dos desnecess�rios diante do clima pol�tico acirrado e dos riscos de pol�micas em meio aos debates da reforma da Previd�ncia.
O ministro est� nos Estados Unidos para a Confer�ncia de Ministros da Defesa na Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), na sexta-feira, em Nova York. Em Washington, ele se encontrou com Bolton e ir� se reunir com o secret�rio de Defesa dos EUA, Patrick Shanahan.
Antes da reuni�o, Bolton afirmou no Twitter que os dois "continuavam" com as conversas entre os dois pa�ses e mencionou a designa��o que os EUA pretendem dar ao Brasil como aliado preferencial fora da OTAN. A designa��o extra-OTAN foi anunciada pelo presidente americano, Donald Trump, durante a visita do presidente Jair Bolsonaro a Washington, no �ltimo dia 19.
Azevedo e Silva tamb�m assina, em Washington, o acordo de salvaguardas tecnol�gicas, que permite o uso comercial da base de Alc�ntara. O acordo, firmado durante a visita de Bolsonaro, prev� a assinatura do ministro da defesa.