
A Justi�a acolheu den�ncia do Minist�rio P�blico Federal e torna o ex-presidente Michel Temer r�u por processo que investiga assessor que recebeu R$ 500 mil da JBS, de Joesley Batista. Ele � acusado de corrup��o passiva.
Segundo a den�ncia oferecida em 2017, e ratificada pelo procurador da Rep�blica Carlos Henrique Martins Lima, os pagamentos poderiam chegar ao patamar de R$ 38 milh�es ao longo de 9 meses. Com o fim do foro privilegiado de Temer, o processo foi remetido � primeira inst�ncia e tramita na 15ª Vara Federal, em segredo de Justi�a.
Em abril de 2017, o ent�o assessor do presidente, Rodrigo Rocha Loures, foi filmado em a��o controlada da Pol�cia Federal recebendo uma mala com R$ 500 mil do executivo da J&F, Ricardo Saud.
Ele foi um dos alvos da Opera��o Patmos, deflagrada em maio daquele ano, com base na dela��o de executivos da holding. Temer e Loures foram denunciados pela suposta propina.
No entanto, para o ex-presidente, a abertura de a��o foi barrada em vota��o na C�mara Federal. Como n�o tinha mais foro privilegiado, Rocha Loures passou a se defender do processo na 10ª Vara Federal de Bras�lia.
A decis�o do Legislativo apenas adiou o processo para Temer, que, ap�s o t�rmino do mandato, voltou a se defender da acusa��o na Justi�a Federal. Em novo pedido, a Procuradoria pede que a Justi�a abra a��o penal contra o emedebista.
Segundo o Minist�rio P�blico Federal, Rocha Loures supostamente agiu em nome de Temer e na condi��o de "homem de confian�a" do presidente para interceder junto � diretoria do Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade) - �rg�o antitruste do governo federal - em benef�cio da J&F. Delatores da J&F dizem que foi prometida uma "aposentadoria" de R$ 500 mil semanais durante 20 anos ao emedebista e ao presidente Temer.