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Estado de Minas

Moro rebate entidades e defende pena mais dura em casos violentos e de corrup��o

Ministro da Justi�a visitou Apac de Santa Luzia na manh� desta sexta-feira


postado em 29/03/2019 13:36 / atualizado em 29/03/2019 21:18

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Nelson Missias de Morais(foto: Jair Amaral/EM)
O ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, S�rgio Moro, e o presidente do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), Nelson Missias de Morais (foto: Jair Amaral/EM)
Ap�s receber cr�ticas de 30 organiza��es que lan�aram um movimento “Pacote Anticrime: uma solu��o fake”, o ministro da Justi�a e da Seguran�a P�blica Sergio Moro defendeu as medidas apresentadas ao Congresso e se disse otimista com a consolida��o de uma base de apoio ao governo federal.

Na manh� desta sexta-feira (29) , em visita � Apac de Santa Luzia, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, Moro minimizou atritos com o presidente da C�mara, deputado Rodrigo Maia (DEM), e se disse otimista em rela��o � aprova��o das reformas propostas pelo Pal�cio do Planalto.

“O pacote anticrime tem uma s�rie de medias, mas n�o cont�m um endurecimento geral no tratamento do fen�meno criminal. O que n�s realmente endurecemos � em rela��o � criminalidade mais grave, crimes violentos, crimes contra a administra��o p�blica, especialmente a corrup��o, e o crime organizado”, explicou Moro.

Na noite de quarta-feira, 30 entidades lan�aram um movimento criticando as propostas do ministro da Justi�a e alertando que as medidas podem gerar um aumento da popula��o carcer�ria sem que o pa�s tenha estrutura.

�rg�os como as defensorias p�blicas do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul participam da campanha e apontam que algumas mudan�as, como a proposta que flexibiliza o entendimento de leg�tima defesa por parte das for�as policiais, poder levar ao aumento da viol�ncia e assassinatos da popula��o mais pobre.

Moro afirmou que muitas pessoas e grupos n�o compreenderam as propostas e que a inten��o n�o � aumentar de forma exagerada o n�mero de presos no Brasil.

“H� uma confus�o no sentido de que o pacote � apenas de incremento de penas. Mas n�o � nada disso. N�o � um endurecimento geral, isso n�o � compat�vel com nosso sistema penitenci�rio no momento. Mas em rela��o � criminalidade mais grave � necess�rio endurecer um pouco”, disse o ministro.

 

Modelo a ser copiado 

Ap�s visita � Apac de Santa Luzia ao lado da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Carm�n L�cia e do presidente do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) Nelson Missias , Moro elogiou os processos de recupera��o dos presos juntos �s comunidades e prometeu que o minist�rio da Justi�a vai avaliar formas de ampliar o modelo no pa�s.

“Temos a pol�tica no minist�rio que as pessoas que cometeram crimes devem responder por esses crimes. Mas, � claro que temos que nos preocupar com o que fazer com essas pessoas dentro do sistema e nunca podemos perder a esperan�a de que elas v�o se ressocializar. As experi�ncias das Apacs revela que n�o existe nenhuma pris�o que seja forte o suficiente para barrar a esperan�a de ressocializa��o”, afirmou Moro.


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