
O ministro da Economia, Paulo Guedes, est� sendo aguardado hoje para uma reuni�o na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a e de Cidadania para debater a reforma da Previd�ncia com os integrantes da comiss�o da C�mara dos Deputados. A audi�ncia foi proposta pelo deputado Professor Luiz�o Goulart (PRB-PR).
Guedes era esperado na CCJ na semana passada, mas decidiu adiar sua vinda para depois da defini��o do relator da reforma no colegiado.
O ministro chegou a enviar o secret�rio Especial de Previd�ncia e Trabalho, Rog�rio Marinho, para falar em seu lugar, mas a oposi��o n�o aceitou a troca e amea�ou convocar o ministro, o que faria com que sua vinda fosse obrigat�ria.
Um acordo com o l�der do governo na C�mara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), remarcando a vinda de Guedes, p�s fim ao embate.
Relator
Na quinta-feira passada (28), o presidente da comiss�o, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), indicou o deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG) para relatoria da proposta.
Freitas j� avisou que apresentar� seu parecer no dia 9 de abril. "S� n�o apresentaremos antes em virtude de prazos regimentais”, afirmou o relator sem antecipar se vai propor a retirada de algum ponto da reforma por alguma poss�vel inconstitucionalidade.
Na semana passada, treze partidos (PR, SD, PPS, DEM, MDB, PRB, PSD, PTB, PP, PSDB, Patriotas, Pros e Podemos) apresentaram um documento em que se posicionam contra a inclus�o do Benef�cio Assistencial de Presta��o Continuada (BPC) e da aposentadoria rural na proposta de reforma da Previd�ncia.
O presidente da C�mara, Rodrigo Maia, afirmou que esses dois temas s�o pol�micos, dificultam o di�logo com a sociedade sobre a necessidade da reforma e t�m baixo impacto fiscal. “Retirando esses dois temas, n�s n�o vamos tratar dos brasileiros que ganham menos, que est�o no BPC. Vamos focar o trabalho da C�mara naqueles que podem, de fato, contribuir com a reorganiza��o do sistema previdenci�rio brasileiro”, destacou Maia.
Ontem l�deres partid�rios defenderam que eventuais mudan�as do texto da reforma sejam feitas apenas na comiss�o especial que vai debater o m�rito da proposta. Ap�s reuni�o com o presidente da C�mara, Rodrigo Maia, os parlamentares concordaram que a an�lise da CCJ deve ser apenas em rela��o � admissibilidade da proposta. ( Com Ag�ncia C�mara)