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Estado de Minas

Minist�rio P�blico do Rio inclui parentes de miliciano em caso Queiroz

�rg�o suspeita da pr�tica de 'rachadinha', na qual assessores devolvem ao parlamentar parte ou todo o sal�rio que recebem, o que � ilegal


postado em 06/04/2019 11:15 / atualizado em 06/04/2019 13:03

Raimunda Veras Magalhães e Danielle Mendonça da Costa aparecem agora na lista de investigados, junto com o próprio Flávio e com Fabrício Queiroz(foto: Reprodução/SBT)
Raimunda Veras Magalh�es e Danielle Mendon�a da Costa aparecem agora na lista de investigados, junto com o pr�prio Fl�vio e com Fabr�cio Queiroz (foto: Reprodu��o/SBT)


O Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro incluiu a m�e e a mulher do ex-capit�o da Pol�cia Militar Adriano Magalh�es da N�brega, acusado de integrar uma mil�cia, nas investiga��es sobre movimenta��es financeiras at�picas de ex-assessores do hoje senador Fl�vio Bolsonaro (PSL-RJ) na Assembleia Legislativa do Estado.

Raimunda Veras Magalh�es e Danielle Mendon�a da Costa aparecem agora na lista de investigados, junto com o pr�prio Fl�vio e com Fabr�cio Queiroz - que, sozinho, movimentou R$ 1,2 milh�o em 13 meses, de acordo com relat�rio produzido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O caso foi revelado pelo Estado em dezembro do ano passado.

Para incluir Raimunda e Danielle entre os investigados, a 3.ª Promotoria de Tutela Coletiva aditou uma portaria ao inqu�rito civil que apura, no antigo gabinete de Fl�vio no Legislativo estadual, suspeitas de atos de improbidade administrativa - que podem ter provocado preju�zos ao patrim�nio p�blico ou enriquecimento il�cito de agente p�blico.

O Minist�rio P�blico suspeita da pr�tica de "rachadinha", na qual assessores devolvem ao parlamentar parte ou todo o sal�rio que recebem, o que � ilegal.

As duas trabalharam na assessoria de Fl�vio at� novembro do ano passado, quando o hoje senador era deputado estadual no Rio. Ambas recebiam sal�rio de R$ 6.492. Raimunda tamb�m � citada no relat�rio do Coaf por ter feito um repasse de R$ 4.600 para a conta de Queiroz.

O ex-assessor j� se defendeu por escrito: afirmou que recolhia os sal�rios e os redistribu�a por uma rede maior de pessoas, para ampliar a rede de apoio ao parlamentar. Ele disse que Fl�vio n�o sabia da pr�tica.

N�brega � apontado como um dos chefes do grupo criminoso conhecido como Escrit�rio do Crime. A quadrilha � composta por policiais e ex-policiais, cuja principal atividade seria cometer assassinatos sob encomenda. O bando foi alvo da Opera��o Os Intoc�veis, desencadeada pelo Minist�rio P�blico e pela Pol�cia Civil em janeiro.

Na ocasi�o, foram presos cinco suspeitos de integrar uma mil�cia que atua em Rio das Pedras, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. N�brega segue foragido. De acordo com o MP, o grupo agia na grilagem de terras, na compra, venda e aluguel irregular de im�veis, na cobran�a de taxas da popula��o local e em outros crimes.

A defesa de Queiroz chegou a divulgar uma nota � imprensa afirmando que foi ele quem indicou Raimunda e Danielle para trabalhar no gabinete de Fl�vio. Segundo essa vers�o, o ex-assessor conheceu N�brega na �poca em que ambos trabalhavam no 18.º Batalh�o da Pol�cia Militar. Segundo a nota, Queiroz indicou Raimunda e Danielle para as vagas no gabinete para se solidarizar com a fam�lia do oficial, que passaria por grande dificuldade. Em nota divulgada na sequ�ncia, Fl�vio afirmou que a contrata��o das duas seria de responsabilidade de Queiroz.

De acordo com o MP, os promotores respons�veis pelo caso abriram uma oportunidade para os investigados prestarem depoimento por escrito ao �rg�o. At� agora, nenhum deles foi ouvido. Foram inclu�dos entre os investigados neste inqu�rito outros ex-assessores de Fl�vio citados no relat�rio do Coaf: Nathalia Melo de Queiroz (filha do Queiroz), Jorge Lu�s de Souza e Marcia Cristina dos Santos. Ao todo, h� 22 procedimentos instaurados nas oito Promotorias de Tutela para apurar supostos atos de improbidade.

Na esfera criminal, investiga��o tem como foco poss�vel pr�tica de peculato. Esse crime ocorre quando servidor se apropria de dinheiro p�blico.

Defesas

O advogado Paulo Klein, que defende Queiroz, disse que Raimunda j� � investigada pela Promotoria desde a abertura do inqu�rito, assim como todos os outros ex-assessores de gabinete de Fl�vio. Segundo ele, n�o h� novidade no caso e "tudo indica tratar-se de requentar um assunto". Procurada, a assessoria do senador do PSL informou que ele n�o iria se manifestar. A reportagem n�o conseguiu localizar as defesas de Raimunda, Danielle e de Adriano da N�brega. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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