Em um breve discurso, de cerca de 10 minutos, o presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, citou tr�s vezes o nome do presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu o "uso racional da Amaz�nia", os valores da fam�lia e tamb�m a reforma da Previd�ncia. Em uma das cita��es ao deputado do DEM, Bolsonaro se referiu a ele como "prezado irm�o". Esse foi o primeiro evento p�blico em que Bolsonaro e Maia se encontraram ap�s a troca de farpas protagonizada pelos dois ao longo do m�s de mar�o.
"Sobre a Previd�ncia, temos uma encruzilhada pela frente. Como disse Maia aqui, quem gostaria de fazer a reforma? N�s somos obrigados a fazer. Pelas minhas andan�as pelo mundo, aguardam uma sinaliza��o nossa de que queremos equilibrar nossas contas, que temos responsabilidade", disse Bolsonaro durante a abertura 12� Marcha dos Prefeitos em Bras�lia.
Bolsonaro ressaltou a necessidade de se investir em educa��o e tecnologia e disse que a economia brasileira n�o pode continuar dependendo de commodities. Nessa �rea, ele elogiou a atua��o do ministro da Ci�ncia e Tecnologia, Marcos Pontes, a quem chamou de "orgulho da na��o" e afirmou que Pontes est� em busca de parcerias pelo mundo para suas �reas.
Em rela��o � educa��o, Bolsonaro afirmou que "temos de formar profissionais e n�o militantes". "Temos a fun��o das nossas escolas, que � formar bons profissionais", disse. "Queremos homens e mulheres, nossos filhos melhores do que n�s. E n�s faremos nossos filhos melhores do que n�s", disse antes de citar que "nossos valores" foram desgastados nos �ltimos anos.
"Vamos trabalhar para isso. Eu, Maia, (Davi) Alcolumbre (presidente do Senado) podemos fazer. E o povo vai estar do nosso lado. O povo deve dizer para onde devemos ir e n�o o contr�rio", disse.
O presidente disse ainda ser um defensor do Bolsa Fam�lia. "Tanto � que vamos apresentar amanh� o 13�", disse.
Ele afirmou ainda que far� viagens para China, para os pa�ses �rabes e novamente para os Estados Unidos. Na sequ�ncia, o presidente emendou que pretende explorar racionalmente a Amaz�nia. "Queremos o �ndio do nosso lado. Ele � nosso irm�o", disse. "N�o podemos criar impedimentos", disse.
O presidente fez ainda um pedido de uni�o entre os brasileiros e confessou que acabou abandonando o script de seu discurso, levado pela emo��o de se dirigir a uma plateia a qual ele classificou como "seleta, patriota e temente a Deus".
"Meus amigos, meus irm�os, disseram Maia e Alcolumbre aqui, temos pouco realmente (or�amento da Uni�o), mas queremos dividir o pouco com voc�s com o pacto federativo", afirmou.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, tamb�m foi citado. Bolsonaro disse que teve o sinal verde do chefe da equipe econ�mica ontem para "majorar fundo de participa��o dos munic�pios". "Na busca do mesmo objetivo que � o bem-estar da popula��o brasileira. O Brasil � nosso!". Bolsonaro deixou o evento sob aplausos e gritos e "mito".
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