Janaina Paschoal, deputada estadual mais votada do Pa�s, avalia cr�ticas que recebe nas redes como parte do jogo, mas n�o descarta um vi�s machista de publica��es contra sua atua��o. A ne�fita, eleita pelo partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL, se diz fiel �s pr�prias convic��es e � Constitui��o - e n�o a "turmas", se referindo ao conjunto de parlamentares com interesses em comum. A declara��o foi dada ao Estad�o Not�cias, da R�dio Eldorado.
Janaina elegeu o Twitter para emitir opini�es sobre a atua��o do governo federal e admite que, ap�s pedir a cabe�a do ministro do Turismo, recebeu um telefonema do pr�prio Marcelo �lvaro Ant�nio. Na ocasi�o, uma parlamentar do partido relatou ter sido amea�ada de morte pelo chefe da pasta no caso das candidaturas laranjas em Minas Gerais.
Ouviu que o ministro seguir� no cargo e tudo ser� esclarecido na Justi�a. "Acho que ele pensa como a ex-presidente Dilma (Rousseff). Se � inocente, n�o tem porque se afastar. Mas o princ�pio de presun��o de inoc�ncia vale para o processo penal. No �mbito p�blico, � melhor preservar a coisa p�blica", avalia Janaina.
A autora do processo de impeachment da ex-presidente petista revelou ainda � jornalista Carolina Ercolin que v� semelhan�as entre o Partido dos Trabalhadores e o PSL. "Porque sinto um pouco de radicalismo no discurso do meu partido", disse.
A cr�tica � direcionada, no entanto, a interfer�ncia na pol�tica de pre�os da Petrobras feita pelo presidente Jair Bolsonaro. A jurista ainda defende a instala��o da CPI da Lava Toga, entre outros motivos, para ser poss�vel investigar o que realmente levou o presidente do STF, Dias Toffoli, a censurar ve�culos de imprensa.