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Estado de Minas POL�TICA

Justi�a homologa dela��o de dono da Gol que cita Temer, Cunha e Henrique Alves

O valor que o empres�rio assumiu ter pago em rela��o ao processo no qual � r�u � de R$ 7 milh�es


postado em 13/05/2019 20:21 / atualizado em 13/05/2019 20:57

A Defesa do ex-presidente Michel Temer disse foi surpreendida com a divulgação de notícia(foto: Cesar Itiberê/PR)
A Defesa do ex-presidente Michel Temer disse foi surpreendida com a divulga��o de not�cia (foto: Cesar Itiber�/PR)
Em acordo de colabora��o premiada homologado pela Justi�a Federal do Distrito Federal, um dos donos da Gol Linhas A�reas, Henrique Constantino, afirmou ter ouvido pedido de propina de Michel Temer, ent�o vice-presidente, e dos deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ) e Henrique Eduardo Alves (MDB-RN). O pedido, segundo Constantino, feito em reuni�o em Bras�lia em junho de 2012, foi de R$ 10 milh�es em troca da atua��o do grupo para atender a interesses de companhias ligadas ao empres�rio em quest�es envolvendo a Caixa Econ�mica Federal.


No acordo, firmado com for�a-tarefa da Opera��o Greenfield na Procuradoria da Rep�blica do Distrito Federal e homologado pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira da 10ª Vara Criminal da Justi�a Federal do Distrito Federal, Henrique Constantino se compromete a pagar R$ 70.777.000,00 a t�tulo de ressarcimento � Caixa Econ�mica Federal e ao FGTS, valor correspondente a dez vezes o preju�zo causado. N�o fica descartada a possibilidade de ampliar o valor a ser pago na hora da senten�a.

O valor que o empres�rio assumiu ter pago em rela��o ao processo no qual � r�u � de R$ 7.077.700,00.

Ainda de acordo com a colabora��o premiada, R$ 250 mil foram direcionados por Funaro para Geddel Vieira Lima, em raz�o da sua atua��o na aprova��o da linha de cr�dito da OESTE SUL.

Segundo um dos anexos da colabora��o premiada de Constantino, a que a reportagem teve acesso, a negocia��o foi iniciada com o operador Lucio Funaro, ligado a Cunha e o MDB. Os pagamentos, afirma, foram efetuados, em parte, para a campanha de Gabriel Chalita, ent�o integrante do MDB, � Prefeitura de S�o Paulo, e em outra parte para empresas indicadas por Funaro, como Viscaya e Dallas.

Eduardo Cunha foi presidente da Câmara dos Deputados (foto: Wikipédia)
Eduardo Cunha foi presidente da C�mara dos Deputados (foto: Wikip�dia)

 

"Sobre a reuni�o em junho de 2012 em Bras�lia com Eduardo Cunha e Henrique Alves, informou ainda que se reuniu com eles e o ent�o vice-presidente Michel Temer", disse Constantino, acrescentando "que foi solicitado pelo grupo o valor global de R$ 10 milh�es em troca de atua��o il�cita de membros do grupo em diversos neg�cios, como foi o caso da opera��o da VIA RONDON com o Fi-FGTS", disse Constantino segundo documento da colabora��o.

A empresa ViaRondon, ligada a Constantino, recebeu um financiamento de R$ 300 milh�es do Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Servi�o (FI-FGTS) da Caixa Econ�mica Federal.

De acordo com Constantino, "ficou claro, nessa reuni�o, que a contribui��o dos R$ 10 milh�es era em troca de aux�lio aos pleitos do depoente por esses membros do ent�o partido PMDB".

As informa��es foram inclu�das na a��o penal em que s�o r�us Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima, o ex-presidente da Caixa Fabio Cleto, Lucio Funaro e o ex-s�cio do operador, Alexandre Margotto.

Defesas

Em nota, o criminalista Eduardo Carnel�s afirma que "a Defesa do ex-presidente Michel Temer foi surpreendida com a divulga��o de not�cia sobre dela��o feita em fevereiro por empres�rio que o acusaria de pr�ticas il�citas.

Mesmo sem ter acesso aos termos da tal dela��o e do depoimento prestado pelo delator, � fundamental dizer qu�o estranha soa a divulga��o nesta data, v�spera de julgamento de pedido de liminar em habeas corpus pelo STJ. Fica evidente o prop�sito de constranger os ministros que decidir�o amanh�.

Ao que se noticia, parte do relato feito pelo novo delator premiado estaria fundada na palavra de outro delator, que nunca esteve com Michel Temer, e cuja credibilidade � nenhuma.

De qualquer forma, desde j� Michel Temer reitera que nunca cometeu crimes de nenhuma natureza, e repele essa pr�tica odiosa que se usa para persegui-lo judicialmente, sempre com base em dela��es de quem se beneficia com os relatos mentirosos que faz, os quais s�o vazados propositalmente para prejudicar Temer.

� preciso dar um basta a tantos e t�o ousados abusos, perpetrados por aqueles que t�m o dever de zelar pelo cumprimento da lei, mas ao contr�rio disso a violam."

A defesa de Henrique Alves afirmou que "as afirma��es de Henrique Constantino s�o absolutamente infundadas. Henrique Eduardo Alves sequer o conhece, n�o tendo jamais conversado ou se reunido com ele".


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