
O valor que o empres�rio assumiu ter pago em rela��o ao processo no qual � r�u � de R$ 7.077.700,00.
Ainda de acordo com a colabora��o premiada, R$ 250 mil foram direcionados por Funaro para Geddel Vieira Lima, em raz�o da sua atua��o na aprova��o da linha de cr�dito da OESTE SUL.
Segundo um dos anexos da colabora��o premiada de Constantino, a que a reportagem teve acesso, a negocia��o foi iniciada com o operador Lucio Funaro, ligado a Cunha e o MDB. Os pagamentos, afirma, foram efetuados, em parte, para a campanha de Gabriel Chalita, ent�o integrante do MDB, � Prefeitura de S�o Paulo, e em outra parte para empresas indicadas por Funaro, como Viscaya e Dallas.

"Sobre a reuni�o em junho de 2012 em Bras�lia com Eduardo Cunha e Henrique Alves, informou ainda que se reuniu com eles e o ent�o vice-presidente Michel Temer", disse Constantino, acrescentando "que foi solicitado pelo grupo o valor global de R$ 10 milh�es em troca de atua��o il�cita de membros do grupo em diversos neg�cios, como foi o caso da opera��o da VIA RONDON com o Fi-FGTS", disse Constantino segundo documento da colabora��o.
A empresa ViaRondon, ligada a Constantino, recebeu um financiamento de R$ 300 milh�es do Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Servi�o (FI-FGTS) da Caixa Econ�mica Federal.
De acordo com Constantino, "ficou claro, nessa reuni�o, que a contribui��o dos R$ 10 milh�es era em troca de aux�lio aos pleitos do depoente por esses membros do ent�o partido PMDB".
As informa��es foram inclu�das na a��o penal em que s�o r�us Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima, o ex-presidente da Caixa Fabio Cleto, Lucio Funaro e o ex-s�cio do operador, Alexandre Margotto.
Defesas
Em nota, o criminalista Eduardo Carnel�s afirma que "a Defesa do ex-presidente Michel Temer foi surpreendida com a divulga��o de not�cia sobre dela��o feita em fevereiro por empres�rio que o acusaria de pr�ticas il�citas.
Mesmo sem ter acesso aos termos da tal dela��o e do depoimento prestado pelo delator, � fundamental dizer qu�o estranha soa a divulga��o nesta data, v�spera de julgamento de pedido de liminar em habeas corpus pelo STJ. Fica evidente o prop�sito de constranger os ministros que decidir�o amanh�.
Ao que se noticia, parte do relato feito pelo novo delator premiado estaria fundada na palavra de outro delator, que nunca esteve com Michel Temer, e cuja credibilidade � nenhuma.
De qualquer forma, desde j� Michel Temer reitera que nunca cometeu crimes de nenhuma natureza, e repele essa pr�tica odiosa que se usa para persegui-lo judicialmente, sempre com base em dela��es de quem se beneficia com os relatos mentirosos que faz, os quais s�o vazados propositalmente para prejudicar Temer.
� preciso dar um basta a tantos e t�o ousados abusos, perpetrados por aqueles que t�m o dever de zelar pelo cumprimento da lei, mas ao contr�rio disso a violam."
A defesa de Henrique Alves afirmou que "as afirma��es de Henrique Constantino s�o absolutamente infundadas. Henrique Eduardo Alves sequer o conhece, n�o tendo jamais conversado ou se reunido com ele".