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Estado de Minas POL�TICA

Assessor de Mour�o � alvo de quebra de sigilo na investiga��o de Fl�vio Bolsonaro


postado em 18/05/2019 11:30

A quebra de sigilo banc�rio e fiscal decretada pela Justi�a do Rio na investiga��o envolvendo o senador Fl�vio Bolsonaro (PSL-RJ) alcan�ou um assessor direto do vice-presidente Hamilton Mour�o, o advogado Jo�o Henrique Nascimento de Freitas, que tamb�m � o atual presidente da Comiss�o de Anistia.

Freitas entrou na lista das 86 pessoas atingidas pela medida solicitada pelo Minist�rio P�blico do Rio porque trabalhou durante sete anos como assessor de Fl�vio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), entre 2005 e 2012. Promotores investigam um suposto esquema de desvio de dinheiro no gabinete do ex-deputado estadual conhecido como "rachadinha", no qual funcion�rios s�o obrigados a devolver parte do sal�rio ao parlamentar.

A suspeita � de que a pr�tica tenha ocorrido entre 2007 e 2018 e a arrecada��o tenha sido coordenada por Fabr�cio Queiroz, ex-motorista de Fl�vio que teve uma s�rie de movimenta��es financeiras consideradas at�picas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo em dezembro passado.

Outros seis investigados est�o lotados no Senado, sendo que cinco continuam no gabinete de Fl�vio Bolsonaro: Fernando Nascimento Pessoa, Lygia Regina de Oliveira Martan e Miguel �ngelo Braga Grillo, ganhando cada um R$ 22,9 mil de sal�rio em Bras�lia, e Alessandra Esteves Marins e Juraci Passos dos Reis, que recebem R$ 8,9 mil cada no escrit�rio pol�tico no Rio.

O sexto � Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como L�o �ndio. Primo de Fl�vio, ele trabalhou no gabinete do ex-deputado entre 2006 e 2012 e hoje est� lotado no gabinete do senador Chico Rodrigues (DEM-RR).

O assessor de Mour�o � o �nico dos 86 alvos da quebra de sigilo decretada pela Justi�a do Rio que ocupa cargo no governo federal, segundo levantamento feito pelo jornal no Di�rio Oficial da Uni�o. Em seu perfil divulgado na internet, Freitas afirma ter atuado como assessor jur�dico e chefe de gabinete de Fl�vio na Alerj. Em janeiro, Freitas foi nomeado assessor especial do vice general Mour�o, com remunera��o bruta de R$ 13,6 mil, despachando no anexo II do Pal�cio do Planalto. Em mar�o, foi nomeado pela ministra Damares Alves (Mulher, Fam�lia e Direitos Humanos) como presidente da Comiss�o de Anistia, institu�da em 2002 com o objetivo de reparar as v�timas de atos de exce��o ocorridos entre 1946 e 1988 no Pa�s.

O Minist�rio P�blico Federal pediu a anula��o da nomea��o na Justi�a por causa da a��o de Freitas contra determinadas anistias no passado. O pedido foi negado pela Justi�a neste m�s.

Senador nega irregularidades e critica 'vazamentos'

Procurada pela reportagem, a assessoria da Vice-Presid�ncia da Rep�blica informou que o assessor Jo�o Henrique Nascimento de Freitas n�o se manifestaria sobre a quebra de sigilo e que o vice Hamilton Mour�o estava em viagem oficial ao L�bano.

Em nota, o senador Fl�vio Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou que todos os assessores citados "t�m reputa��o ilibada, larga e comprovada experi�ncia" e que "o fato de ter sigilo quebrado n�o torna ningu�m criminoso".

Ele disse repudiar que "setores da imprensa" que s�o "abastecidos por vazamentos ilegais" pelo Minist�rio P�blico "insistam em criar pol�micas e atribuir falsas irregularidades onde n�o h� para atingir ele e o governo de Jair Bolsonaro". Os assessores dele e o primo L�o �ndio n�o quiseram se pronunciar. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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