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Estado de Minas

Maia diz que ditaduras n�o atraem investimento e pede menos distra��o ao governo

Maia tamb�m disse que � preciso rever as regras do servi�o p�blico, que para ele � um sistema 'falido'


postado em 22/05/2019 12:38 / atualizado em 22/05/2019 16:55

Rodrigo Maia participou de seminário promovido pelos jornais Estado de Minas e Correio Braziliense(foto: Marcelo Ferreira / CB / D.A.Press)
Rodrigo Maia participou de semin�rio promovido pelos jornais Estado de Minas e Correio Braziliense (foto: Marcelo Ferreira / CB / D.A.Press)

O presidente da C�mara dos Deputados, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira (22) que est� comprometido com a aprova��o da reforma da Previd�ncia e de outras agendas do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que vir�o, mas pediu ao Executivo menos "distra��o" e mais pr�-atividade. A cobran�a foi feita durante semin�rio promovido pelos jornais Estado de Minas e Correio Braziliense, que trouxe nomes importantes para a discuss�o.

“Espero que o Parlamento compreenda de forma majorit�ria (a import�ncia da reforma) e que o governo, e n�o apenas o ministro Paulo Guedes, possa ter uma posi��o mais pr�-ativa com a agenda das reformas e gere menos distra��o naquilo que � fundamental. A gente n�o pode aceitar de forma alguma, de nenhum brasileiro, que nossa democracia e as institui��es sejam, nem em frases, colocadas em risco”, afirmou.

A fala ocorre �s v�speras de uma manifesta��o convocada pelos aliados do presidente Bolsonaro para defender o governo. Entre as pautas defendidas pelos apoiadores est�o o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional.

Em refer�ncia indireta a esses cr�ticos, Maia disse ainda que n�o adianta fazer reforma da Previd�ncia se a democracia n�o permanecer e for madura. “At� porque sabemos que o sistema privado n�o tende a investir em ditaduras, como n�o investe na Venzezuela. Precisamos dar condi��es para que o setor privado possa construir investimentos em 10 ou 15 anos”, disse.

O presidente da C�mara afirmou ainda ter convic��o de que a estrutura do Brasil inviabiliza solu��es para a sociedade por estar “capturada” por grandes corpora��es p�blicas e privadas.

Menos benef�cios para servi�o p�blico


Maia afirmou que os sal�rios dos servidores p�blicos da Uni�o e estados est�o muito acima do setor privado e eles ainda t�m benef�cios  que os demais trabalhadores n�o t�m. “A sociedade est� pagando essa conta de ter de entregar para o poder p�blico muito mais do que precisaria e deveria ter para sua exist�ncia. A Previd�ncia dos estados dobrou nos �ltimos anos”, afirmou.

Apesar da cr�tica, o parlamentar disse n�o estar se posicionando contra o funcionalismo p�blico. “Meu pai e av�s eram servidores, mas, at� para valorizar, precisa dizer que esse sistema est� falido, essa estrutura est� falida”, disse.

Para Maia, o Congresso tamb�m precisa mostrar � sociedade que tem “converg�ncia” com a pauta de recupera��o econ�mica do Brasil. Ele afirma que a quest�o do benef�cio de presta��o continuada (BPC) precisa ficar para depois, mas precisa ser discutida em algum momento.

Sobre a proposta de capitaliza��o na Previd�ncia, Maia defendeu que haja aprova��o, mas que a regra s� entre em pr�tica em um momento em que o Brasil estiver com a economia melhor. “N�o sei se � o momento, a gente pode deixar aprovada para depois regulamentar”, disse.

 


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