
Na primeira vota��o, feita de forma simb�lica, Maia anunciou a rejei��o do requerimento que pedia para o Coaf ser mantido sob a guarda do ministro Sergio Moro. O PSL pediu ent�o para que a vota��o fosse feita nominalmente, o que permite uma contagem exata dos votos.
Assim, o �rg�o voltar� a integrar a estrutura da Economia, como era at� o ano passado com o ent�o minist�rio da Fazenda. A mudan�a j� havia sido inclu�da no relat�rio da MP na comiss�o especial que a analisou.
Votaram pela mudan�a do Coaf para a Economia: PP, MDB, PTB, PT, PL (antigo PR), PSB, PRB, PDT, DEM, SDD, PSOL, PCdoB e PSC. As lideran�as da maioria, da minoria e da oposi��o tamb�m encaminharam a vota��o neste sentido.
J� o PSL, Podemos, Pros, Cidadania, Novo e PV pediram a aprova��o do requerimento, para que o Coaf permanecesse no minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica. O PSD e o PSDB liberaram suas bancadas. O l�der do governo na Casa, major Vitor Hugo (PSL-GO), fez uma defesa enf�tica no plen�rio da Casa pela manuten��o do �rg�o. Ele afirmou que o Estado precisa ser mais eficiente e coerente com as pautas que elegeram Bolsonaro.
O governo defendia a perman�ncia do Coaf na Justi�a, mas deputados favor�veis � mudan�a argumentaram que o �rg�o � uma unidade de intelig�ncia financeira que investiga crimes no sistema financeiro e, dentre outros, a lavagem de dinheiro. J� os parlamentares que queriam que ele ficasse com Sergio Moro, defenderam que ele � um �rg�o importante para o combate � corrup��o.
Principais defensores da perman�ncia do Coaf na Justi�a, deputados do PSL gravaram v�deos para as suas redes sociais durante a discuss�o do destaque. No momento em que o deputado Filipe Barros (PSL-PR) fazia um discurso a favor da manuten��o, diversos correligion�rios se postaram atr�s dele com celulares em punho. A atitude recebeu uma reprimenda do presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que pediu que a tribuna seja ocupada apenas por quem estiver discursando.
Os deputados tamb�m rejeitaram recriar o minist�rio do Trabalho e aprovaram um destaque, apresentado pelo Cidadania, para manter o minist�rio do Desenvolvimento Regional. No relat�rio apresentado na comiss�o especial que analisou a medida previamente, o relator, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), havia acatado o pedido para desmembrar a pasta com a recria��o dos minist�rios das Cidades e da Integra��o Nacional. Deputados de partidos de centro, no entanto, recuaram da proposta e decidiram aceitar a manuten��o do minist�rio.