Com o Congresso como um dos focos dos atos marcados para domingo, 26, o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou nesta quarta-feira, 22, o que chamou de posturas antidemocr�ticas de pessoas no entorno do governo e alertou que "o setor privado n�o investe em ditaduras". "Temos a� o exemplo da Venezuela", disse. "Reafirmar a democracia como o governo faz, apesar de alguns percal�os no seu entorno, � fundamental."
Durante palestra no evento Semin�rio Previd�ncia, organizado pelo jornal Correio Braziliense, Maia cobrou do governo "como um todo" uma posi��o mais proativa com as reformas. "Esperamos que o governo gere menos distra��o daquilo que � fundamental", disse.
As declara��es ocorreram no dia seguinte � discuss�o p�blica com o l�der do governo na Casa, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), motivada por cr�ticas ao Legislativo. Maia acusou o governista de compartilhar mensagem, via WhatsApp, que associa negocia��es com parlamentares a sacos de dinheiro (mais informa��es na p�g. A8). Ao falar do assunto, Maia ironizou o rompimento. "N�o posso romper com quem nunca tive rela��o. N�o vou excluir ningu�m, mas ele n�o faz parte do meu n�cleo pessoal nem vai fazer."
Nesta quarta, ap�s a discuss�o com Vitor Hugo diante de l�deres partid�rios da C�mara, Maia evitou responsabilizar o presidente Jair Bolsonaro, mas disse que ele d� "sinais trocados". "A publica��o � desrespeitosa, mas n�o foi s� ele (Vitor Hugo). Tem secret�rios de alguns minist�rios que tamb�m postaram e n�s n�o vamos aceitar esse tipo de tratamento de alguns membros do Executivo e seus representantes em rela��o ao Legislativo", afirmou.
Sobre as manifesta��es convocadas em favor do governo e de Bolsonaro, Maia disse que cr�ticas "s�o sempre muito bem-vindas quando respeitam o estado democr�tico de direito". As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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