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Estado de Minas

Em discurso pelo dia da ind�stria, Zema diz que Cemig � 'entrave' para desenvolvimento de Minas

Governador discursou para empres�rios em cerim�nia promovida pela Fiemg, e afirmou que cabe ao estado apenas 'ditar as regras e n�o empreender'


postado em 23/05/2019 22:31 / atualizado em 24/05/2019 11:34

(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), voltou suas cr�ticas nesta quinta-feira para o papel do estado enquanto provedor do desenvolvimento. Defendendo que cabe ao poder p�blico “ditar as regras e n�o empreender”, tarefa que deve ser repassada ao setor privado. Como exemplo, apontou a Companhia Energ�tica de Minas Gerais (Cemig) como um dos fatores que emperra o crescimento no estado, por causa de barreiras brurocr�ticas.

  "Nos �ltimos anos, eu gosto de mencionar, a nossa empresa de energia el�trica, a Cemig, serviu mais como um entrave ao desenvolvimento, do que agente propulsor”, disse para uma plateia de empres�rios, na Sala Minas Gerais, que comemorava o Dia da Ind�stria, celebrado pela Federa��o das Ind�strias de Minas Gerais (Fiemg).


Zema ainda recorreu ao mantra que usou durante a campanha de que o estado tem sido um “peso para quem produz”, e recebeu aplausos do empresariado. Contudo, ele destacou estar “otimista”, ap�s perceber todos os desafios que o estado tem para voltar a promover o desenvolvimento.

Ele ainda destacou que as reformas – tanto da Previd�ncia quanto tribut�ria -, s�o fatores fundamentais para que o pa�s volte a crescer e, aproveitou a presen�a do presidente da Assembleia de Minas, deputado Agostinho Patrus (PV), para dizer que encaminhar� nas pr�ximas semanas � Casa, pacote com as propostas para que o estado possa aderir ao regime de recupera��o fiscal, proposto pela Uni�o.

Empresariado aposta nas reformas para crescer

 


Na mesma fonte bebe o empresariado. A principal aposta da ind�stria mineira para reverter o cen�rio atual de retra��o s�o as reformas da Previd�ncia e tribut�ria.

Segundo o presidente da Federa��o das Ind�strias de Minas Gerais, Fl�vio Roscoe, diante da expectativa de retra��o de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) – agravada pela crise da minera��o, provocada pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho e suas consequ�ncias para o meio produtivo -, ser� necess�rio um esfor�o de todos para que este cen�rio seja revertido.


“Por isso que a Fiemg tem apoiado as reformas, tanto da Previd�ncia, quanto tribut�ria, entende que elas s�o de grande relev�ncia para o pa�s, e podem aumentar exponencialmente nosso crescimento do PIB para os pr�ximos 30 anos", afirmou.


Roscoe acredita que se pelo menos a reforma da Previd�ncia conseguir ser viabilizada no primeiro semestre, na segunda metade do ano o cen�rio pode mudar. "Se for, eu tenho certeza que o crescimento negativo ser� revertido e a gente pode encerrar o ano com crescimento negativo", complementou.


Questionado de que as reformas propostas anteriormente e j� viabilizadas, como a trabalhistas, n�o tiveram o resultado esperado, Roscoe minimizou.

“O resultado poderia ser muito pior se n�o tivesse tido a reforma trabalhista, no que tange o emprego. J� a reforma previdenci�ria tem poder desestruturante muito grande, porque ela drena os recursos. Em 2035 n�s estamos falando que a Previd�ncia vai consumir 35% do PIB. Ou seja, n�s vamos pagar impostos apenas para pagar os aposentados, n�o vai ter mais estado”, disse.

Constru��o 

 

Um dos homenageados da noite, o CEO e fundador da MRV, Rubens Menin, tamb�m considera as reformas fatores fundamentais e “consenso” de que s�o fundamentais. Segundo ele, contudo, em rela��o ao setor da constru��o este ainda n�o ser� um ano de bons n�meros, mas de in�cio da retoma, fiando a situa��o ao bom andamento das propostas de mudan�as. “N�o � um crescimento ainda muito grande, mas � um crescimento que vai come�ar a acontecer”, disse.


O outro agraciado da noite, Ricardo Botelho, CEO do Grupo Energisa, defendeu a moderniza��o do estado. “� necess�rio atacar imediatamente os custos ocultos, as normas bizantinas e obriga��es acess�rias que travam os neg�cios nacionais”.


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