
"Todos voc�s sabem que tenho uma posi��o muito clara quanto � ideologia de g�nero", afirmou, em audi�ncia da Comiss�o de Seguridade Social e Fam�lia, na C�mara dos Deputados.
"N�s n�o estamos brigando contra a igualdade de sal�rio entre homens e mulheres. Por que eu fui pra esse debate da ideologia de g�nero? Porque os m�dicos me provocaram. Porque s�o os m�dicos, os pediatras que est�o preocupados com quando voc� diz pra uma crian�a que ela tem 70 identidades de g�nero pra escolher."
A ministra disse que a "teoria de g�nero", como tamb�m denominou a perspectiva de g�nero, deve ter, em primeiro lugar, a chancela de pesquisadores, para que possa se tornar, de fato, uma pauta.
"Mulher pode deixar de ser mulher? Homem pode deixar de ser homem? Essa discuss�o foi muito ruim da forma como foi apresentada. Uma teoria que ainda estava na academia e que foi trazida para as crian�as sem nenhum preparo", declarou.
"Temos que abordar, se a academia decidir que sim, que � cientificamente comprovado isso. Se for cientificamente comprovado, teremos que abordar", emendou, acrescentando ser a favor do combate � discrimina��o.
A perspectiva de g�nero tem sua legitimidade amplamente reconhecida por entidades e especialistas de renome, como a Organiza��o das Na��es Unidas (ONU).
O organismo possui, inclusive, uma campanha de �mbito global, chamada Livres & Iguais, que visa esclarecer sobre termos como identidade de g�nero e orienta��o sexual, al�m de fazer frente � intoler�ncia contra grupos espec�ficos, como os LGBTI (l�sbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais).