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Estado de Minas POL�TICA

PF indicia quatro mulheres apontadas como laranjas nas elei��es de 2018

Investiga��es da Pol�cia Federal mostram que, o partido, que � �poca tinha como presidente Marcelo �lvaro Antonio, utilizou candidatas em disputas de fachada para acessar recursos de fundo eleitoral


postado em 01/07/2019 18:21 / atualizado em 01/07/2019 19:27

A Pol�cia Federal indiciou nesta segunda-feira, 1º, as quatro mulheres apontadas como candidatas-laranja do PSL nas elei��es de 2018. Em depoimentos ao longo das investiga��es, todas permaneceram em sil�ncio. O indiciamento foi por falsidade ideol�gica, aplica��o irregular de verba e associa��o criminosa. O inqu�rito ser� agora enviado para o Minist�rio P�blico, para apresenta��o, ou n�o, de den�ncia.

O esquema foi denunciado pela Folha de S.Paulo. Conforme as investiga��es da Pol�cia Federal, o partido, que � �poca tinha como presidente em Minas Gerais o atual ministro do Turismo, Marcelo �lvaro Antonio, utilizou candidatas em disputas de fachada para acessar recursos de fundo eleitoral exclusivo para mulheres. As ex-candidatas indiciadas s�o Naftali de Oliveira Neres, D�bora Gomes da Silveira, Camila Fernandes Rosa e Lilian Bernardino de Almeida. O total de votos recebido pelas quatro foi pr�ximo de 2.100.

Na �ltima quinta-feira, 27, a Pol�cia Federal, tamb�m no �mbito das investiga��es sobre o esquema, prendeu o assessor especial de Marcelo �lvaro no minist�rio, Mateus von Rondon, e dois coordenadores da campanha do hoje ministro a deputado federal no ano passado, Roberto Soares, conhecido como Robertinho, e Haissander Souza de Paula. Os dois trabalhavam, respectivamente, em Ipatinga e Governador Valadares. No s�bado, 29, os tr�s tiveram pedido de pris�o negado pela Justi�a Eleitoral em Belo Horizonte.

O ministro do Turismo nega qualquer participa��o no esquema. A reportagem entrou em contato com o diret�rio do PSL em Minas e aguarda retorno. Nas investiga��es, ficou comprovado, entre outros pontos, que uma gr�fica utilizada no suposto esquema j� n�o funcionava dois anos antes das elei��es. A Pol�cia Federal apurou ainda que a empresa pertencia a um irm�o de Roberto Soares.

Segundo a Pol�cia Federal, a rela��o custo por voto entre as mulheres que teriam sido usadas como laranjas no esquema era maior que a registrada entre candidatos que venceram as elei��es. O custo m�dio entre os que venceram era de R$ 10 por voto, enquanto o das candidatas do PSL era de R$ 300.

As penas m�ximas para os tr�s crimes s�o de 9 anos e tr�s meses de pris�o. O Minist�rio P�blico de Minas Gerais tamb�m investiga o suposto esquema de desvio de recursos do fundo eleitoral.


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