As supostas mensagens trocadas entre o ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Sergio Moro, e o procurador da for�a-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, reveladas nesta sexta-feira, 5, pela revista Veja em parceria com o site The Intercept Brasil dominam o debate no Twitter nesta manh�. A ampla maioria dos coment�rios s�o cr�ticos � postura do ex-juiz federal respons�vel pela Lava Jato na primeira inst�ncia, com a #MoroSuaCasaCaiu em primeiro lugar nos Trending Topics do Brasil e em quinto lugar nos TT's do mundo.
No Pa�s, seis dos dez temas mais discutidos na rede social dizem respeito ao novo vazamento. A #MoroSuaCasaCaiu � seguida da palavra "Faust�o" e de "Fausto Silva", apresentador que foi mencionado em mensagem de Moro a Dallagnol e confirmou � Veja a autenticidade da conversa.
Tamb�m figuram entre os principais temas comentados na rede "Revista Veja", que divulgou as mensagens; "Andr� Esteves", dono do banco BTG Pactual, que financiou a compra da editora Abril, respons�vel pela publica��o; e "O Fachin", ministro do Supremo Tribunal Federal que tamb�m foi mencionado por Dallagnol como apoiador da Opera��o. Em determinado trecho das supostas conversas, Dallagnol manda mensagem aos outros procuradores da Opera��o com a frase "aha, uhu, o Fachin � nosso".
O ministro se posicionou no Twitter a respeito da publica��o. Moro publicou nota do Minist�rio da Justi�a afirmando que os vazamentos agora divulgados s�o "mais um falso esc�ndalo baseado em supostas mensagens obtidas por meios criminosos".
Outros parlamentares tamb�m comentaram a publica��o. O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) disse que Moro mentiu ao Congresso e que "at� o Faust�o confirmou a conversa". "N�o d� pra negar nem defender a normalidade, pois estabeleceu rela��o de chefia com o Minist�rio P�blico", tuitou o deputado.
J� o deputado Ivan Valente postou que Moro "cometeu sim ilegalidades, al�m de conluio com o MPF e outros, atuou para evitar dela��es, crimes que poderiam ser revelados, esclarecidos e punidos se perderam pelo caminho na atua��o seletiva, parcial e criminosa do juiz".
Os parlamentares da base do governo n�o se manifestaram, at� a publica��o desta mat�ria, sobre o assunto, preferindo exaltar a vota��o do relat�rio da Reforma da Previd�ncia, aprovado nesta madrugada na Comiss�o Especial da C�mara para o tema.
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