(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Arma encontrada na casa de Flordelis foi usada para matar pastor, diz PC

Crime ocorrido em Niter�i completou um m�s


16/07/2019 23:23 - atualizado 16/07/2019 23:29

Naquele dia, a deputada contou que no trajeto para casa percebeu que o carro do casal estava sendo seguido por duas motos(foto: Fernando Frazão/Agência Brasil )
Naquele dia, a deputada contou que no trajeto para casa percebeu que o carro do casal estava sendo seguido por duas motos (foto: Fernando Fraz�o/Ag�ncia Brasil )
O Instituto de Criminal�stica Carlos �boli (ICCE), da Secretaria de Pol�cia Civil do Rio de Janeiro, confirmou que a arma encontrada na casa da deputada Flordelis (PSD), ap�s a morte do pastor Anderson do Carmo, foi usada no crime. O marido dela foi morto no dia 16 de junho depois de chegar em casa, em Pendotiba, Niter�i, na regi�o metropolitana do Rio, na companhia da deputada. O casal tinha ido jantar.
 
Naquele dia, a deputada contou que no trajeto para casa percebeu que o carro do casal estava sendo seguido por duas motos. Ainda segundo Flordelis, depois de entrar em casa, o marido voltou � garagem, onde foi atingido por tiros.
 
Durante depoimento � titular da Delegacia de Homic�dios de Niter�i e S�o Gon�alo (DHNSG), B�rbara Lomba, respons�vel pelo inqu�rito, Fl�vio, filho biol�gico da deputada confessou ter dado seis tiros no pastor. Ele e o irm�o adotivo Lucas est�o presos temporariamente na DHNSG. O per�odo da pris�o tempor�ria dos dois termina esta semana e pode ser renovado por mais um m�s. 
 
Hoje (16), quando completa um m�s da morte do pastor Anderson, a parlamentar postou uma mensagem no seu perfil no Facebook. “Minhas fotos ao lado dele foram sempre felizes e sorrindo... infelizmente, hoje d�i! D�i a dor da perda, a dor da saudade, a dor da falta que ele me faz. UM M�S SEM MEU NIEL! Te amarei eternamente!”
 
Apresenta��o de den�ncia
 
O advogado �ngelo M�ximo, que defende a fam�lia de Anderson, disse em entrevista � Ag�ncia Brasil que os parentes ainda n�o tiveram acesso �s investiga��es, porque n�o foi constitu�da como assistente de acusa��o, uma vez que isso s� ocorre no decorrer da a��o penal se for apresentada den�ncia pelo Minist�rio P�blico com a finaliza��o do inqu�rito policial.
 
A fam�lia, segundo ele, vem acompanhando o caso pela imprensa e as novas informa��es como a confirma��o pela pol�cia civil sobre a arma do crime. “Teve o laudo da arma, teve a pulseira que apareceu no o pulso da deputada que disse que tinha sido roubada junto com celulares, parece que tem outro laudo que mostra que os cachorros n�o foram sedados, se n�o saiu este laudo est� por sair, ou seja, pessoas conhecidas estavam no local e por isso os cachorros n�o latiram. Tem o laudo da fogueira que est� para sair tamb�m, de coisas da fogueira no local onde n�o foi nada queimado”, disse.
 
Advogado de Flordelis
 
A assessoria de imprensa da deputada informou que, por causa do sigilo das investiga��es, Flordelis n�o est� fazendo declara��es aos jornalistas e, por isso, n�o faria coment�rios sobre o caso e nem a confirma��o da arma usada no crime. O advogado Fabiano Migueis, que presta assessoria jur�dica a parlamentar disse � Ag�ncia Brasil que, atualmente, ela presta informa��es � pol�cia na qualidade de testemunha.
 
Migueis disse que a conclus�o sobre a arma usada no crime ter sido encontrada na casa da deputada � uma prova t�cnica e, a princ�pio, Flordelis respeita o trabalho da pol�cia e aguarda a resolu��o do caso. “N�o tem o que contestar. � uma prova t�cnica. Se houver alguma contesta��o cabe � defesa do Fl�vio, porque a indica��o � de que essa arma � do Fl�vio. A deputada n�o tem o que falar”, disse.
 
Ainda conforme o advogado, Flordelis continua com a opini�o de que os filhos n�o est�o envolvidos no crime. “Ela n�o acredita e desconhece qualquer motivo que tenha ocasionado uma discord�ncia na fam�lia, porque a fam�lia vivia em total harmonia. Agora, se depois das investiga��es o inqu�rito apontar que o respons�vel � um ou mais filhos, ela vai respeitar”.
 
Migueis tamb�m criticou o advogado da fam�lia do pastor, que para ele, n�o tem acesso �s investiga��es e para a deputada “quer holofote”. De acordo com Migueis, a deputada considera que o advogado n�o tem credibilidade e atrapalha a investiga��o. 
 
Tamb�m por quest�o de sigilo, a delegada B�rbara Lomba tamb�m n�o respondeu aos questionamentos da reportagem.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)