
O presidente Jair Bolsonaro considera transferir a Ag�ncia Nacional do Cinema (Ancine) do Rio de Janeiro para Bras�lia. Ele criticou o suposto "ativismo" na produ��o de filmes brasileiros, citando como exemplo o filme "Bruna Surfistinha", que narra a hist�ria de uma ex-garota de programa. Bolsonaro falou sobre o assunto durante evento de comemora��o pelos 200 dias de governo.
"Agora h� pouco, o Osmar Terra (Cidadania) e eu fomos para um canto e nos acertamos. N�o posso admitir que, com dinheiro p�blico, se fa�am filmes como o da Bruna Surfistinha. N�o d�. Ele apresentou propostas sobre a Ancine, para trazer para Bras�lia. N�o somos contra essa ou aquela op��o, mas o ativismo n�o podemos permitir, em respeito �s fam�lias, uma coisa que mudou com a chegada do governo", disse o presidente.
Nesta quinta-feira, 18, Bolsonaro assinou a transfer�ncia do Conselho Superior de Cinema, respons�vel pela pol�tica nacional de audiovisual, do Minist�rio da Cidadania para a Casa Civil. O objetivo � que o Pal�cio do Planalto tenha mais influ�ncia sobre o �rg�o. Oficialmente, o intuito � "fortalecer a articula��o e fomentar pol�ticas p�blicas necess�rias � implanta��o de empreendimentos estrat�gicos para a �rea".
No evento, o presidente focou mais em quest�es ideol�gicas e deixou de lado medidas econ�micas. Ele voltou a falar da suspens�o do vestibular que reservava 120 vagas para transg�neros e pessoas n�o-bin�rias, o que, para ele, � algo que n�o pode acontecer. Ele disse que por ser um vestibular "exclusivo" significa que "n�o tem espa�o para quem for heterossexual".
Bolsonaro tamb�m disse que n�o sabia o que era "n�o-bin�rio," foi pesquisar, mas n�o ia comentar em respeito aos presentes. A categoria de pessoas que n�o se definem exclusivamente como homem ou mulher � contemplada em gloss�rio da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU).
"N�o podemos preservar um concurso p�blico que tem esse comportamento. Tenho que levar avante as bandeiras que fizeram o povo acreditar em mim", afirmou Bolsonaro.