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Estado de Minas POL�TICA

Indica��o de Eduardo Bolsonaro para embaixada nos EUA acirra racha no PSL

Filho do presidente Jair Bolsonaro e deputado federal (SP) � presidente do diret�rio estadual, dividido entre os grupos da deputada Joice Hasselmann e do senador Major Ol�mpio


postado em 22/07/2019 09:23 / atualizado em 22/07/2019 09:48

Deputado Eduardo Blsonaro(foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados )
Deputado Eduardo Blsonaro (foto: Cleia Viana/C�mara dos Deputados )

A possibilidade de o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ser indicado para o cargo de embaixador do Brasil nos EUA acirrou uma disputa interna pelo comando do PSL paulista e pela escolha de um nome para disputar a Prefeitura de S�o Paulo nas elei��es de 2020.

No �ltimo dia 10, o filho do presidente Jair Bolsonaro assumiu o comando do diret�rio de S�o Paulo - o maior col�gio eleitoral do Pa�s - em meio a um racha entre os grupos da deputada Joice Hasselmann, l�der do governo no Congresso, e do senador Major Ol�mpio, l�der do PSL no Senado.

Alinhado ao governador Jo�o Doria (PSDB), o grupo de Joice (apoiado pelo deputado Alexandre Frota) defende que a l�der do governo seja candidata � Prefeitura, enquanto Eduardo e Ol�mpio rejeitam uma aproxima��o com os tucanos e trabalham pela candidatura de Jos� Luiz Datena. Em 2018, o apresentador chegou a se lan�ar ao Senado pelo DEM, mas neste ano negocia a filia��o ao PSL.

Com Eduardo eventualmente afastado de S�o Paulo, ficaria um v�cuo no comando do partido. Como o diret�rio paulista opera em car�ter provis�rio, a escolha do novo presidente n�o precisaria ser referendada por conven��o e dependeria apenas do aval do diret�rio nacional, presidido pelo deputado Luciano Bivar (PSL-PE). Procurado, Bivar disse que n�o vai interferir no debate em S�o Paulo.

O nome de Eduardo para a embaixada americana foi lan�ado pelo pr�prio pai. Entre os atributos citados que o credenciariam para a vaga, estariam o ingl�s fluente e canais abertos inclusive na Casa Branca. O pr�prio Eduardo chegou a destacar outros pontos, como um interc�mbio "no frio do Maine" (estado que faz divisa com o Canad�), onde "j� fritei hamb�rguer".

Ao jornal O Estado de S. Paulo, o senador Major Ol�mpio, que presidiu o PSL-SP antes de Eduardo, disse que o nome "natural" para comandar o partido seria o do deputado estadual Gil Diniz, l�der do PSL na Assembleia Legislativa, que contaria com o aval de Eduardo. Ainda segundo ele, Diniz poderia ser o candidato do PSL em 2020.

"Quem deve ficar na presid�ncia � o Gil, que � o vice-presidente. Eles (Frota e Joice) s�o filiados e ponto. N�o t�m nenhuma for�a de exig�ncia, de voto ou de grupo no partido. O Gil tem uma liga��o com os Bolsonaro", disse o senador.

Sobre a elei��o de 2020 na capital, Ol�mpio defendeu o nome de Gil Diniz por ser "o mais genu�no" dos bolsonaristas.

Outros setores do PSL paulista defendem que Eduardo escolha o pr�ximo presidente do partido antes de ir para Washington. "Com a sa�da do Eduardo, � natural que ele indique o sucessor", disse a deputada Carla Zambelli.

'Direita raiz'


Questionada sobre a escolha do novo presidente do PSL paulista, a deputada Joice Hasselmann afirmou que n�o apoia ningu�m para o cargo, mas criticou Ol�mpio.

"Acho que o Major atrapalha muito a cidade de S�o Paulo. Ele � ex-PDT e ex-Solidariedade. N�o � direita raiz. Mas ele que fique tranquilo porque, se eu deixar de disputar a capital, porque ele mais uma vez tenta me atrapalhar, eu venho com tudo para o governo de S�o Paulo e, a�, as chances dele j� eram."

Tamb�m deputado federal pela legenda, Luiz Philippe de Orl�ans e Bragan�a sugere que o novo dirigente do PSL paulista n�o tenha mandato e que a gest�o seja profissionalizada. A ideia, por�m, foi rejeitada pelos dois grupos. "Essa coisa de executivo para comandar partido n�o vi dar certo ainda", disse Ol�mpio. "Acho que a ideia � boa, mas vai melindrar deputados. Ali�s, em todos os partidos os mais votados definem tais quest�es. Sou pela meritocracia", completou Joice.

O PSL estabeleceu como meta lan�ar candidatos pr�prios a prefeito em todas as cidades com mais de 200 mil eleitores.

Em S�o Paulo, o partido dos Bolsonaro vai disputar os eleitores de direita com o "novo" PSDB idealizado por Doria, que tem pregado uma guinada liberal na sigla, mas descolada do governo federal.


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