A ministra da Mulher, da Fam�lia e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou nesta segunda-feira que o governo federal tem apresentado � sociedade brasileira uma "releitura sobre o que s�o direitos humanos", por dar voz a pessoas "invis�veis".
A ministra apresentou um balan�o dos 200 primeiros dias de atua��o na pasta e, na sequ�ncia, conversou com jornalistas. Ela informou que o programa Mulher, Viver sem Viol�ncia est� passando por uma reformula��o, para que tenha quatro modelos diferentes de atendimento a mulheres v�timas de viol�ncia. A mudan�a tem por objetivo adaptar o carro-chefe do programa, as unidades Casa da Mulher Brasileira, a demandas espec�ficas de comunidades.
Segundo Damares, o "formato gigante" da Casa da Mulher Brasileira, que foi concebido para abranger atividades multidisciplinares, "n�o est� satisfazendo as necessidades de algumas regi�es".
"N�s temos lugares que querem unidade menor. Por exemplo, n�s temos cidades onde a delegacia [especializada] da mulher funciona muito bem onde est�, a vara de enfrentamento funciona muito bem no f�rum. Ent�o, n�o precisa de um espa�o muito grande pra levar toda a rede", acrescentou.

Perguntada sobre qual � o or�amento que deseja para o pr�ximo ano, a ministra informou que o valor ideal � de R$ 1 bilh�o. Atualmente, frisou, disp�e de cerca de R$ 250 milh�es.
A ministra avalia que quadruplicar a quantia � necess�rio para que possa manter seu planejamento, que inclui, por exemplo, o fornecimento de cisternas a comunidades tradicionais. No total, a pasta prometeu entregar cisternas a 3.757 fam�lias do Semi�rido, at� setembro.
Os habitantes concentram-se em seis estados - Bahia, Cear�, Minas Gerais, Para�ba, Pernambuco e Piau� - e regi�es onde � detectada a car�ncia de infraestrutura b�sica de acesso � �gua.
Uma das comunidades beneficiadas � a Kalunga, que vive no munic�pio de Cavalcante (GO). Segundo Damares, duas das 140 cisternas prometidas j� foram entregues.