
"O conte�do de quaisquer mensagens que venham a ser localizadas no material apreendido ser� preservado, pois faz parte de di�logos privados, obtidos por meio ilegal", diz.
"Caber� � justi�a, em momento oportuno, definir o destino do material, sendo a destrui��o uma das op��es", afirma.
A interlocutores, o ministro da Justi�a tem defendido que o material n�o seja submetido � an�lise dos investigadores para que n�o haja nova viola��o de intimidade dos alvos dos hackers.
Sergio Moro tamb�m tem ponderado a pessoas pr�ximas que o destino do conte�do depende da an�lise de um juiz respons�vel pela investiga��o - no caso, Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal, que decretou a pris�o de 4 suspeitos de envolvimento com os ataques.
Rea��o no Supremo
Ap�s o ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Sergio Moro, informar a pelo menos um dos alvos do suposto grupo hacker que o material particular obtido seria descartado, o ministro Marco Aur�lio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que uma eventual destrui��o deve ser analisada pelo poder Judici�rio, e n�o por um �rg�o administrativo.
"Isso a� � prova de qualquer forma. Tem que marchar com muita cautela. O ideal seria ter o crivo realmente de um �rg�o do Judici�rio. E n�o simplesmente decidir no campo administrativo que poder� haver destrui��o de provas", disse o ministro � reportagem.
Comunicado
Mais cedo, nesta quinta, 25, o ministro do Superior Tribunal de Justi�a, Jo�o Ot�vio de Noronha, afirmou que "o ministro Moro informou durante a liga��o que o material obtido vai ser descartado para n�o devassar a intimidade de ningu�m".
"As investiga��es sobre o caso s�o de responsabilidade da Pol�cia Federal, a quem cabe responder sobre o caso", diz.
O ministro ainda disse. "O ministro do STJ disse que est� tranquilo porque n�o tem nada a esconder e que pouco utilizava o Telegram".